Sindicato unido e forte
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    Nunca mais seremos os mesmos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    11/03/2022

    Hoje, 11 de março, completa 2 anos em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o estado de pandemia em relação ao coronavírus. De lá pra cá, enfrentamos diversas mudanças em nossas vidas, no casos dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde foram os anos de maior sobrecarga, de quem já enfrentava uma rotina exaustiva há anos.

     

    Foram diversas perdas. Perdemos amigos de trabalho, pacientes em larga escala, familiares... Perdemos tempo de conviver com quem amamos, perdemos momentos de felicidade.

     

    A crise sanitária levou mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, foram mais 650 mil, o que fez o país alcançar o segundo lugar no mundo em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.

     

    Número que pode ser muito maior, levando em conta a subnotificação de casos, principalmente, nos primeiros meses de pandemia.

     

    Apesar das mortes no Brasil ter diminuído, graças a ampliação da cobertura vacinal, o número de novos casos ainda se mantém em índices elevados. Mesmo assim, os governos estaduais estão flexibilizando o uso de máscara.

     

    O clima em relação à pandemia parece ter amenizado, mas ainda não é possível dizer que acabou. Aliás, cabe a OMS fazer esse decreto e aos países cabe acatar ou não tal decisão.  

     

    Mesmo sem previsão de fim, essa pandemia nos transformou, pois afetou nossa vida pessoal, profissional e no caso do sindicato, mudou até a forma de lutar em defesa dos trabalhadores.

     

    As assembleias e plenárias saíram das ruas e equipamentos de saúde, para salas virtuais. O SindSaúde-SP, além de reivindicar valorização salarial e profissional, teve que que defender o direito à sobrevivência das trabalhadoras e trabalhadores que ficaram extremamente vulneráveis.

     

    Daqui pra frente seremos outros, mas a garra por defender os trabalhadores da saúde pública foi reforçada.