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    Câmara de Poá recua após mobilização de trabalhadores(as) contra projeto
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    03/03/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Graças à mobilização de trabalhadoras e trabalhadores, a Câmara de Poá, na Região Metropolitana de São Paulo, retirou da pauta de votação, na quarta-feira (24), o Projeto de Lei 18/2021, que previa uma série de medidas para reduzir direitos trabalhistas, como cesta básica, licença-maternidade.

    Sob o argumento de que precisava reduzir despesas em decorrência da crise econômica gerada pela pandemia, a prefeitura queria reduzir direitos conquistados pelos(as) trabalhadores(as) do serviço público municipal da saúde, educação e outros setores.

    No entanto, após mobilização das trabalhadoras e trabalhadores, com apoio do SindSaúde-SP, os vereadores decidiram retirar a proposta da pauta de votações.

    “Ficamos felizes com essa decisão, mas é importante nos mantermos vigilantes. Por enquanto, o projeto foi retirado da pauta, mas isso não significa que, lá na frente, eles não podem reescrevê-lo para colocá-lo em votação novamente”, disse a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro.

    A diretora da Região de Mogi das Cruzes do SindSaúde-SP, Kátia Aparecida dos Santos, tem a mesma opinião. “Foi mesmo uma importante vitória das trabalhadoras e trabalhadores que, mobilizados, conseguiram convencer os vereadores de que esse projeto era muito ruim, deixando-os ainda mais fragilizados e num momento terrível como o que estamos vivendo. Não podemos baixar a guarda”, comentou.

    Protesto

    O projeto estava na pauta da sessão extraordinária de quarta-feira, que foi marcada por protestos dos(as) funcionários(as) da rede pública municipal.

    Na noite anterior, com apoio do SindSaúde-SP, as trabalhadoras e trabalhadores se mobilizaram em frente à Câmara reivindicando que o projeto não fosse aprovado.

    “As comissões da Câmara se reuniram e fizeram pareceres suspendendo o projeto como ele estava, mas isso não quer dizer que a prefeitura, futuramente, não encaminhará outro”, disse Kátia.

    O SindSaúde-SP e as trabalhadoras e trabalhadores da saúde de Poá continuarão em estado de alerta.










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