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    Para Dieese, reforma administrativa é ‘bastante radical’
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    12/05/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fausto Augusto Junior, disse que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, da reforma administrativa, é “bastante radical”, pois muda completamente a atual concepção de Estado.

     

    O comentário dele, feito ao “Jornal Brasil Atual”, da “TVT”, é uma resposta à fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, para quem a reforma é “bastante moderada”. Guedes esteve ontem (11), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), falando do tema.

     

    Estado mínimo

     

    Para o diretor do Dieese, a PEC 32 inverte a lógica da Constituição de 1988, ao vedar ou restringir a participação pública na prestação de serviços sociais, como saúde e educação.

     

    “De alguma forma, inverte a lógica da Constituição de 1988, em que cabe ao Estado garantir os direitos sociais, tendo a iniciativa privada um papel complementar. Essa PEC faz o inverso. Coloca a iniciativa privada como a responsável pelos serviços, cabendo ao estado um papel complementar”, afirmou.

     

    Fim da estabilidade

     

    Para Fausto, o principal problema da reforma, como o projeto está, é o fim da estabilidade do trabalhador do serviço público. A proposta, segundo ele, impede até mesmo que a estabilidade apareça como cláusula nas negociações coletivas dos trabalhadores do setor público.

     

    Além disso, a proposta introduz contratos temporários para o funcionalismo público, precarizando ainda mais as condições de trabalho.

     

    Com informações da Rede Brasil Atual.










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