A Fundação ABC, organização social (OS) que gere a Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Paraguaçu, na zona leste da capital paulista, ainda não deu respostas à demanda das trabalhadoras e trabalhadores da unidade, que enfrentam uma série de problemas. A diretora da Região Leste I do SindSaúde-SP, Adriana Arduino, esteve no local, na sexta-feira passada (25), para cobrar uma devolutiva da reunião anterior.

A gerência da unidade disse não ter obtido uma devolutiva da Fundação ABC sobre a reunião anterior, mas que iria cobrar uma resposta.

As trabalhadoras e trabalhadores do serviço público estadual de saúde, que permaneceram na UBS mesmo após a gestão ter sido passada para a Fundação ABC, continuam resistindo, seja com escalas de vacinação, seja com atividades anteriormente desenvolvidas pelos próprios estaduais, como o ponto e toda a parte de recursos humanos.

Agora, estão cogitando repassar essas atividades para a supervisão técnica de saúde, que é da Prefeitura de São Paulo, já que todas as UBSs, que eram inicialmente estaduais, passaram para a gestão municipal.

Isso significa que as trabalhadoras e trabalhadores do estado estão ficando cada vez mais abaixo na escala hierárquica, uma vez que todos esses arranjos colocam várias pessoas acima deles, para dar-lhes ordens.

Sem solução

Ao mesmo tempo que têm várias pessoas para dar ordens, sobram poucos para buscar soluções para as demandas básicas desses profissionais, como licença-médica, recursos e até mesmo preenchimento de CAT/NAT em caso de acometimento por Covid-19. Nesses casos, a direção do Sindsaúde-SP está sempre a postos para tentar auxiliá-los.

Os(as) funcionários(as) da unidade aguardam o agendamento de uma reunião conjunta deles(as) com a Supervisão Técnica de Saúde de São Mateus e a Fundação ABC.

A direção Regional Leste do Sindicato firma aqui sem compromisso de estar presente na reunião a ser agendada para defender as trabalhadoras e trabalhadores.

Juntos somos mais fortes!