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    Saiba como as mudanças climáticas impactam na sua vida e na do planeta
    Autor: SindSaúdeSP
    10/08/2021

    Crédito Imagem: SindSaúdeSP

    Sua conta de energia deve estar mais alta nos últimos meses e um dos motivos é o acionamento das usinas termelétricas (movidas a carvão, diesel ou gás), que são mais caras. Em períodos de falta de chuvas, que diminuem o nível dos reservatórios, elas são acionadas para fornecer energia a toda população brasileira. Estamos enfrentando a maior seca dos últimos 91 anos e a falta de chuvas deixou os reservatórios das hidrelétricas em níveis muito baixos.

     

    Por isso, o uso consciente desse bem finito é essencial neste momento, pois toda a água que temos tem que dar conta do consumo humano (banho, escovar dentes, limpeza), de animais (pecuária), na agricultura e, também, para fornecer energia para indústrias, comércio, hospitais e residências, enfim, para toda a população. Lembrando que a maior parte de nossa matriz energética é formada por hidrelétricas.

     

    Situação difícil

     

    Um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado na última segunda-feira (9), aponta que as mudanças climáticas causadas pelos seres humanos são irrefutáveis, irreversíveis e levaram a um aumento de 1,07 grau Celsius na temperatura do planeta desde a Revolução Industrial, no século 18. A estimativa era de que aumentaria 0,91 grau.

     

    Pode parecer pouco, mas esse aumento a mais afeta o mundo todo com eventos extremos, como ondas de calor, ciclones tropicais, derretimento de geleiras e a seca, como estamos vendo em boa parte do Brasil. Esses problemas não surgiram de uma hora para outra. São as ações humanas ao longo de centenas de anos que nos colocaram nessa situação.

     

    “Essa crise atual vem sendo veiculada já desde o final do ano passado. Mas se você olhar com cuidado, você vai ver que, de 2019 para cá, foram anos com chuvas abaixo do normal”, explica o climatologista e professor de ciências atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Leite da Silva Dias, em entrevista ao programa “Fantástico” da “Rede Globo”.

     

    Desequilíbrio

     

    O desequilíbrio é tamanho, ao passo que, ao mesmo tempo, há regiões do país que estão enfrentando fortes chuvas. A região amazônica, por exemplo, registrou a maior cheia desde 1902. Em Manaus, capital do Amazonas, houve rio que subiu 30,02 metros. De acordo com a Defesa Civil, em todo o estado, mais de 455 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

     

    Já nos estados da região Sul, houve ondas de frio extremo, a ponto de nevar. Tudo isso por conta do aquecimento global, que antecipou esses fenômenos.

     

    Efeito estufa

     

    Segundo o relatório do IPCC, se os países colocarem em prática, imediatamente, as ações para reduzir os gases causadores do efeito estufa, ainda poderá levar até 30 anos para que as temperaturas se estabilizem. Mas, se nada for feito, a temperatura média pode elevar de 1,5 a 2 graus causando efeitos devastadores e irreversíveis.

     

    A análise divulgada pelo IPCC é a primeira etapa de três. Nas próximas duas serão abordados temas a respeito de lidar com o aquecimento global e quais são as estratégias para evitar um aumento ainda maior da temperatura.

     

    Contudo, não há previsão que a próxima publicação seja disponibilizada antes da Conferência das Partes (COP26), prevista para novembro deste ano em Glasgow, na Escócia.

     

    O que você pode fazer

     

    Abaixo, algumas das medidas que você pode tomar para economizar na energia e na água:

     

    - Reduza o tempo de banho;

    - Use água da lavagem de roupas na limpeza da casa;

    - Quando escovar os dentes, feche a torneira;

    - Tire equipamentos elétricos das tomadas quando nãos os estiver usando;

    - Use a capacidade máxima da máquina de lavar roupa;

    - Apague as luzes quando deixar os ambientes;

    - Se possível, troque eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos velhos por novos, pois estes economizam mais energia;

    - Dê preferência às lâmpadas de LED, que são mais econômicas.

     










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