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    Casos de Chikungunya crescem 5.000% no estado de SP em 2021
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    08/12/2021

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    O estado de São Paulo registrou alta de 5.000% nos casos de Chikungunya este ano em relação ao ano passado. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, foram apontados 14,3 mil casos confirmados da doença até novembro, ante 281 casos em 2020. Também foram registradas cinco mortes.

     

    No ano anterior à pandemia (2019), foram registrados 315 casos da doença sem nenhuma morte.

     

    A alta de casos é atribuída à sazonalidade da doença, de acordo com a secretaria, que elaborou, no segundo semestre deste ano, o primeiro Protocolo de Manejo Clínico de Chikungunya do país, com a finalidade de ajudar os municípios no enfrentamento do surto.

     

    Extinção da Sucen

     

    Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o aumento do número de casos de Chikungunya coincide com a extinção da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), que completou um ano em outubro passado.

     

    A autarquia foi extinta pela Lei 17.293, de 15 de outubro de 2020, juntamente com outras empresas públicas.

     

    Embora a gestão estadual afirme que o combate ao mosquito seja uma tarefa coletiva e contínua, no sentido de acabar com os criadouros do vetor, a extinção da Sucen prejudica demais os municípios com até 50 mil habitantes, em um momento de fragilidade das finanças públicas devido à pandemia de Covid-19.

     

    A autarquia, cuja extinção definitiva foi adiada para o primeiro trimestre de 2022, tinha papel importante no suporte técnico a esses municípios, que não têm pessoal nem equipamento suficiente para realizar as campanhas nem ações necessárias de combate ao mosquito.

     

    Dengue e zika vírus

     

    Embora tenha havido surto de Chikungunya, o mesmo não aconteceu com a dengue e a zika. Até 29 de novembro, o estado registrou 138,6 mil casos de dengue e 57 mortes este ano, ante 195,8 mil casos e 144 óbitos ao longo de todo o ano passado.

     

    Com relação ao zika vírus, São Paulo apontou apenas 13 casos em 2021, contra 12 em todo o ano de 2020, sem óbitos em ambos os períodos.

     

     

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