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    Presidenta do SindSaúde-SP concede entrevista à TVT sobre apagão dos dados do Ministério da Saúde
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    11/01/2022

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    A presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, concedeu entrevista para o “Seu Jornal”, da Rede TVT, sobre os impactos que a falta de dados do Ministério da Saúde pode provocar no atendimento à população diante da epidemia de gripe e da pandemia de Covid-19 (assista ao vídeo no final do texto).

     

    “São filas extensas e leitos superlotados”, enfatizou Cleonice, ao avaliar a situação atual das unidades de saúde. Para a presidenta do Sindicato, esse cenário causa sobrecarga de trabalho para os profissionais de saúde. “O governo não dá uma atenção a esses trabalhadores. Existe uma grande tensão, pois esses profissionais também estão adoecidos”, avaliou.

     

    A reportagem de Girrana Rodrigues também abordou que a falta de dados traz dificuldades para o Sistema Único de Saúde (SUS) traçar estratégias para conter a pandemia de Covid-19 e a epidemia de gripe.

     

    “Todas as pessoas que buscam uma unidade de pronto-atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde de todo o país têm suas informações anotadas, que são transmitidas para o banco de dados do Ministério da Saúde, tanto a identificação da pessoa, quais são sintomas e se ela tomou ou não a vacina”, explicou Tulio Franco, professor da Universidade Federal Fluminense, especialista em saúde coletiva.

     

    Segundo Franco, até que o ministério faça toda a atualização dos dados é um período muito longo sem informações, dada a emergência da situação de saúde pública no país, o que obriga os municípios e os estados a agirem por conta, utilizando os próprios recursos para enfrentar a crise sanitária.

     

    Um mês de apagão

     

    Desde o dia 10 de dezembro, os sites e plataformas do Ministério da Saúde, entre eles o ConecteSUS, estão apresentando problemas por conta de um ataque hacker. Na ocasião, os usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados e excluídos. Na sequência, o grupo de hackers informava um endereço de uma rede social e e-mail para contato para recuperação das informações.

     

    Segundo o Ministério da Saúde, o ataque comprometeu e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades, como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital.

     

    A pasta ainda informou que a Polícia Federal foi acionada e que o Departamento de Informática do SUS (DataSUS) estaria trabalhando para restabelecer as plataformas que foram invadidas.

     

     

     










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