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    Globo: Secretária-geral do SindSaúde-SP aborda casos de Covid-19 e gripe entre profissionais da saúde
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    12/01/2022

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    Os afastamentos dos profissionais de saúde devido à gripe e/ou Covid-19 estão afetando o atendimento à população, que está enfrentando longas filas para o atendimento. Além disso, os trabalhadores e as trabalhadoras que estão na ativa sofrem com a sobrecarga para dar conta da demanda. Esses problemas foram tema da reportagem do “SP1”, da Rede Globo, da última terça-feira (11), a qual teve entre as entrevistadas a secretária-geral do SindSaúde-SP, Célia Regina Costa (assista ao vídeo da reportagem clicando aqui).

     

    Célia apontou que os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde pública estadual já estão há muito tempo sobrecarregados, o que foi intensificado com a pandemia de Covid-19. Ademais, o governo do estado suspendeu os pedidos de férias durante um longo período. “Esse trabalhador e trabalhadora, sem sombra de dúvidas, já estão chegando no limite de sua exaustão de trabalho. Teve alguns casos de trabalhadores que conseguiram tirar férias, mas tiveram que voltar para cobrir os que estão saindo de licença-médica”, relatou.

     

    Heliópolis

     

    Entre os assuntos abordados durante a reportagem estava o caso do Hospital Heliópolis, que teve que fechar as portas para a demanda espontânea no domingo (9) e passou a atender apenas urgências e emergências, devido ao afastamento de 22 profissionais, que testaram positivo para gripe ou Covid. O atendimento voltou a ser normalizado apenas no início da tarde da terça-feira.

     

    A diretora da região ABC/Mauá pelo SindSaúde-SP, Gilvânia Santana, esteve na unidade para acompanhar a situação e continuará monitorando nos próximos dias.

     

    Sem novos concursos

     

    Mesmo diante da falta de profissionais, o governo do estado não abriu concurso público para novas contratações. Durante a reportagem do “SP1”, a coordenadora de Serviços de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, Magali Proença, disse que os trabalhadores estão sendo remanejados das unidades hospitalares para a porta para ajudar no atendimento.

     

    “A demanda está muito grande. No todo, houve um aumento da demanda em torno de 30%, com isso estamos tentando afetar da menor forma, para não deixa de atender nunca”, argumentou Magali, que disse ainda que o governo está tentando fazer contratações emergenciais, mas, segundo ela, o número de trabalhadores disponíveis é pequeno, pois os hospitais particulares também estão sofrendo com os impactos dos novos casos de síndrome respiratória.  

     

    O que a coordenadora não informou é que essa falta de interesse é também em decorrência dos baixos salários oferecidos e da precariedade que o vínculo temporário oferece.

     

    Ao finalizar a reportagem, o apresentador Alan Severiano se solidarizou com os profissionais de saúde. “Imagina como está a cabeça dos profissionais de saúde, que já viram muita coisa feia durante o período de pandemia e, agora, de novo enfrentam essa situação delicada.”










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