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    SindSaúde-SP: ato em defesa da saúde pública e profissionais de saúde acontece nesta 4ª, às 15h, no Viaduto do Chá
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    18/01/2022

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    Por entender que o país enfrenta um momento delicado de aumento de casos de Covid-19, principalmente em consequência da variante ômicron, mais transmissível, o SindSaúde-SP é uma das entidades signatárias de manifesto em prol de trabalhadoras e trabalhadores das unidades básicas de saúde (UBS’s), que realizam, nesta quarta-feira (19), às 15h, Ato Unificado pela Saúde de Todos!, em frente à sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, centro da capital paulista.

     

    O avanço da variante ômicron tem colocado o sistema público de saúde sob risco de enfrentar novo colapso e atingido muitos profissionais de saúde, tanto das redes pública como da privada, que têm sido afastados de suas funções por testarem positivo para Covid-19 ou síndrome gripal. Os que permanecem na linha de frente, além de correrem risco de contrair as doenças, têm de lidar com falta de pessoal e de insumos e testes.

     

    Além de estarem vulneráveis a essas doenças, muitos(as) dos(as) trabalhadores(as) das terceirizadas que atendem na Atenção Primária não têm sido atendidos em suas demandas por melhores salários e condições de trabalho.

     

    Na carta manifesto assinada pelo SindSaúde-SP e outras entidades representantes de trabalhadores(as) da saúde, eles(as) pedem contratação de mais profissionais para atendimento nas UBS’s, uma vez que, com o avanço da Covid-19, o número de trabalhadores(as) disponíveis não é suficiente para atender à demanda crescente; condições adequadas de atendimento, com medicamentos, testes, equipamentos de proteção individual (EPI’s); plano de enfrentamento à Covid-19 e reabertura da mesa técnica; além de mais saúde para todos e todas (para ler a íntegra da carta manifesto, clique aqui).  

     

    Os signatários conclamam também os moradores de São Paulo a apoiarem o ato, pois as UBS’s vivem situação caótica, com filas enormes, poucos funcionários, problemas estruturais, falta de medicamentos básicos, entre outros problemas.

     

    Trecho da carta diz que, “na ânsia de fazer marketing, a Secretaria Municipal de Saúde determinou a abertura das UBS’s para que façam triagem dos pacientes que têm sintomas respiratórios, com a desculpa de desafogar os PSs. Assim, no mesmo ambiente, temos recém-nascidos aguardando consulta, idosos em consulta de rotina, gestantes fazendo pré-natal e cidadãos com sintomas de Covid-19 e influenza/H2N3. Sem falar que os testes agora só poderão ser feitos em casos específicos(...)”.

     

    Reunião

     

    No fim da tarde de ontem (17), o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, o secretário-adjunto de saúde, Luiz Carlos Zamarco, e o chefe de gabinete Armando Palmieri estiveram reunidos com representantes de trabalhadores para ouvirem as reivindicações dos profissionais de saúde terceirizados das UBS’s.

     

    Na reunião, o secretário comprometeu-se a pagar neste mês metade das horas extras devidas referentes a 2021 e o pagamento do total do banco de horas acumulado até 31 de dezembro do ano passado ainda este mês, com os salários de janeiro.

     

    Também foi prometido que, a partir deste mês, todas as horas extras e plantões extras serão pagos dentro da folha de pagamento do respectivo mês, inclusive para os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público. Para saber mais detalhes da reunião, clique aqui.

     

    No entanto, as reivindicações estão aquém dos pedidos das trabalhadoras e trabalhadores e, por essa razão, o ato de amanhã foi mantido.

     

    O SindSaúde-SP apoia o Ato em Defesa da Saúde de Todos e de todos os profissionais de saúde.

     

    Juntos somos mais fortes!

     










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