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    Ministério da Saúde deve comprar 7 milhões de doses da CoronaVac infantojuvenil
    Autor: SindSaúde-SP
    21/01/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso da CoronaVac para o público de 6 a 17 anos, o Instituto Butantan, de São Paulo, disse que o Ministério da Saúde mostrou interesse em comprar 7 milhões de doses do imunizante para distribuir aos estados. É o MS que centraliza a compra a distribuição de imunizantes. No entanto, o acordo de compra ainda não havia sido feito até o fechamento deste texto.

     

    A liberação em regime emergencial da Anvisa atende, em parte, pedido do Butantan. A princípio, o instituto queria a liberação da CoronaVac para crianças a partir de 3 anos, mas o órgão regulador apontou falta de estudos suficientes para autorizar a aplicação para a faixa dos 3 aos 5 anos.

     

    De acordo com o instituto, há em estoque cerca de 11 milhões de doses da CoronaVac para o público infantojuvenil. Desse total, 4 milhões ficarão no estado de São Paulo e o restante seria reservado para o Ministério da Saúde.

     

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que ainda aguardava o “inteiro da decisão” do órgão antes de incluir a vacina nos planos dos ministérios. Mas, em entrevista ao canal de notícias “GloboNews”, o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, já havia dito que a pasta estava disposta a comprar as doses do Butantan.

     

    Imunossuprimidos

     

    A Anvisa liberou o uso da CoronaVac para crianças dos 6 aos 11 anos, mas a liberação não vale para aquelas imunossuprimidas (que estão com a imunidade baixa devido a alguma doença) por falta de estudos suficientes para atestar a eficácia e segurança da vacina nesse grupo.

     

    Mas, em nota, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) disse que essa recomendação não anula a segurança da vacina para os demais grupos.

     

    Impeachment

     

    A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro protocolaram pedido de impeachment (retirada do cargo) do ministro Queiroga do cargo, no gabinete do presidente da Câmara, Arthur Lira, por sua má condução da pandemia e, principalmente, pela demora em liberar a vacina para crianças contra a Covid-19.

     

    Com informações da Folha de S.Paulo










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