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    Trabalhadores(as) do Hospital Heliópolis vivem sob medo dos constantes assaltos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    10/08/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Infelizmente, a tensão entre as trabalhadoras e os trabalhadores do Hospital Heliópolis faz parte da rotina. Esses profissionais denunciaram ao SindSaúde-SP, mais uma vez, que vivem uma situação de insegurança urbana com assaltos que acontecem nas redondezas do equipamento e até no estacionamento no hospital.

     

    Em documento (clique aqui e leia na íntegra), assinado pelos(as) trabalhadores(as) do hospital com apoio do SindSaúde-SP, os(as) profissionais cobram das autoridades que aumente a segurança do local e do entorno do Heliópolis. “Nossa missão é de salvar vidas. Não podemos morrer no exercício do trabalho. Se não nos for garantida uma maior segurança, vamos paralisar nossas atividades!”, avisam os(as) trabalhadores(as).

     

    A sensação de insegurança piorou nos últimos meses, quando o enfermeiro Francisco Moure Otero, de 55 anos, foi baleado e morto, em maio deste ano, enquanto passava de moto por uma avenida nas imediações do hospital, após cumprir um plantão de 12 horas e a caminho do outro trabalho na cidade de São Vicente.

     

    Segundo informações da polícia à imprensa, Francisco foi cercado por criminosos, que anunciaram um assalto e que foi atingido pelos disparos ao tentar fugir.

     

    A diretora regional do SindSaúde-SP, Gilvânia Santana, contou que os(as) profissionais não querem se identificar por receio de sofrerem represálias e que eles relatam que vários dos assaltos sofridos na região são a mão armada.

     

    “Sentimos indignação ao saber que um colega foi morto ao sair de um trabalho indo para outro, pois para pagar as contas tem que trabalhar em dois empregos, além de ter que fazer plantão extra para completar a renda. O governo estadual não tem uma política pública de valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras e a ainda nos deixa a nossa própria sorte. Basta! Queremos o direito de viver e trabalhar em segurança!”, defende Gilvânia.

     

    O Sindsaúde-SP como defensor da cultura da paz, expressa o total repúdio a todo o tipo de manifestação de violência e também todas as formas de agressão, intolerância e ódio.










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