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    Os riscos da Covid-19 e da Varíola dos macacos para uma gestação saudável
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    15/08/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Hoje (15) é celebrado o Dia da Gestante, que é também uma oportunidade de relembrar que a gravidez precisa de acompanhamento médico pré-natal. Com a pandemia do Coronavírus, a Covid-19 se tornou uma preocupação devido ao grande índice de mortalidade para as pessoas grávidas. Outro fator recente de risco é a Varíola dos Macacos.

     

     

    Cuidado pré-natal durante a pandemia por Covid-19

     

    O risco de nascimento prematuro para gestantes com Covid-19 sintomáticas é de duas a três vezes maior. Por isso a Fiocruz, divulgou no Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, as seguintes recomendações:

     

    Gestantes devem continuar com cuidado pré-natal de rotina, com medidas de distanciamento social, para reduzir o risco de transmissão entre outras pacientes, trabalhadores e trabalhadoras e público da unidade de saúde.

     

    As consultas pré-natais devem ser mantidas de preferência no modo presencial, principalmente em gestantes que tiverem condições sociais, médicas ou psicológicas que as coloquem em maior risco de complicações ou resultados adversos.

     

    Recomenda-se que as consultas presenciais devem ser otimizadas com a realização de exames na mesma data, para diminuir a frequência de deslocamento para a unidade de saúde.

     

     

    Cuidados para a prevenção da Varíola dos Macacos

     

    O surto do vírus Monkeypox (MPXV), que causa a Varíola dos Macacos, foi anunciado em maio desse ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  Essa doença é zoonótica, ou seja, pode ser transmitida entre animais e seres humanos.

     

    As gestantes não vacinadas eram o maior grupo de risco da varíola humana, doença que foi erradicada 1980. Ainda são poucas as publicações sobre a Monkeypox durante a gestação, mas os estudos apontam alterações fetais e uma grande probabilidade de óbitos do feto, abortamentos, nascimentos prematuros.

     

    São recomendadas medidas de proteção individuais, tais como:

    Uso de máscaras descartáveis;

    Não manter contato com pessoas que tenham múltiplas lesões na pele;

    Lavagem das mãos e técnicas de higiene;

    Uso de preservativo durante as relações sexuais, apesar do seu uso não evitar a transmissão, pois o vírus pode ser transmitido com contato das outras áreas do corpo.

     

     

    Como identificar os sintomas da doença

     

    Os sintomas principais da varíola do macaco são: calafrios, exaustão, febre, dores na cabeça e no restante do corpo, que geralmente duram em torno de três dias.

     

    Depois aparecem lesões na pele, que tem uma evolução de cinco estágios: 1. mácula; 2. pápulas; 3. vesículas; 4. pústulas e 5. crostas.

     

    A forma mais comum de contágio é o contato com essas feridas. E o período de contaminação termina após a queda das crostas.

     

     

    Tratamentos para a varíola dos macacos

     

    Não existe um tratamento específico, mas os antivirais criados para curar a varíola humana também podem ser utilizados para a varíola dos macacos. Tais como, os remédios Tecovirimat, Cidofovir, e o Brincidofovir, que foram aprovados nos Estados Unidos pelo Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês). Entretanto, o FDA criou protocolos e recomenda o uso desses medicamentos com cautela por conta dos seus efeitos colaterais.

     

    O ácido acetilsalicílico não é recomendado para a Varíola dos Macacos, e nem para os outros tipos de infecções virais.

     

    Vale lembrar a higienização das mãos e utilização de máscaras, além de serem eficientes contra o contágio do coronavírus, também são válidas para se prevenir da varíola dos macacos.

     










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