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    Vacina contra varíola dos macacos é dispensada de registro pela Anvisa
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    19/08/2022

    Crédito Imagem:

    Hoje (19), foi aprovada por unanimidade, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a dispensa de registro para importação de vacina e medicamentos para prevenção e tratamento do Monkeypox, vírus que causa a varíola dos macacos.

     

    Entretanto a norma que dispensa o registro de importação foi aprovada em caráter temporário e excepcional. E vai permitir ao Ministério da Saúde solicitar que os medicamentos e vacinas para prevenir ou tratar a varíola dos macacos, já aprovados internacionalmente, sejam dispensados do registro de vacinas e medicamentos.

    Essa decisão vai simplificar a análise de documentos e tornar mais fácil o acesso à prevenção e tratamento da doença, que foi declarada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como situação de emergência de saúde pública de importância internacional.

     

    De acordo com a diretora da organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa F. Etienne: “A declaração de emergência de saúde pública de importância internacional veio com recomendações detalhadas tanto para países e territórios que não detectaram nenhum caso quanto para aqueles que já têm casos importados ou transmissão comunitária”.

     

    De acordo com os dados do Ministério da Saúde, até ontem (18) o Brasil já registrou 4,491 casos suspeitos e 3.450 casos confirmados de varíola dos macacos e o estado de São Paulo foi o que registrou o maior número de infectados: 2.279 e 1.585 suspeitos.

     

     

    Como identificar os sintomas da doença

     

    Os sintomas principais da varíola do macaco são: calafrios, exaustão, febre, dores na cabeça e no restante do corpo, que geralmente duram em torno de três dias.

     

    Depois aparecem lesões na pele, que tem uma evolução de cinco estágios: 1. mácula; 2. pápulas; 3. vesículas; 4. pústulas e 5. crostas.

     

    A forma mais comum de contágio é o contato com essas feridas. E o período de contaminação termina após a queda das crostas.

     

     

    Como se proteger do Monkeypox vírus

     

    A vacina contra o vírus Smallpox, que causa a varíola humana, também protege contra o Monkeypox.  Entretanto, como a varíola humana foi erradicada em 1980, a vacina deixou de ser aplicada na população mundial, inclusive no Brasil, onde a doença foi erradicada em 1973.

     

    Para combater a varíola humana, os Estados Unidos aprovaram, em 2019, a vacina chamada MVS-BN, e esse ano o antiviral Tecovirimat.

     

    Na Dinamarca a farmacêutica Bavária Northean, produziu a vacina mais atual contra a varíola humana, que também é indicada para combater a varíola dos macacos.

     

     

    Tratamentos para a varíola dos macacos

     

    Não existe um tratamento específico, mas os antivirais criados para curar a varíola humana também podem ser utilizados para a varíola dos macacos. Tais como, os remédios Tecovirimat, Cidofovir, e o Brincidofovir, que foram aprovados nos Estados Unidos pelo Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês).

     

    Entretanto, o FDA criou protocolos e recomenda o uso desses medicamentos com cautela por conta dos seus efeitos colaterais.

     

    O ácido acetilsalicílico não é recomendado para pacientes com varíola dos macacos e nem para com outras infecções virais em geral.

     

    Vale lembrar a higienização das mãos e utilização de máscaras, além de serem eficientes contra o contágio do coronavírus, também são válidas para se prevenir da varíola dos macacos.

     










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