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    Em Conselho de DSBs do SindSaúde-SP, trabalhadores(as) relataram o projeto de saúde e de valorização profissional que querem
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    19/10/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Delegadas e Delegados Sindicais de Base (DSBs) do SindSaúde-SP de todas as regiões do estado participaram, no dia 11 de outubro, do primeiro Conselho de DSBs desde que se estabeleceu pandemia de Covid-19. A atividade presencial, realizada no auditório da Apeoesp (sindicato parceiro de lutas), também marcou o início da gestão dos(as) DSBs que estarão representando o SindSaúde-SP nos locais de trabalhos no triênio de 2022-2024.

     

    A presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro; o vice-presidente, Hélcio Marcelino; a secretária-geral, Célia Regina Costa; e secretário de Administração e Finanças, Gervásio Foganholi fizeram a abertura, conduziram as exposições e destacaram o desmonte dos serviços públicos, o avanço da fome e da miséria em todo o país, além do risco da perda de liberdade diante de um discurso de autoritarismo exposto pelo atual presidente da República.

     

    “Nós já enfrentamos uma ditatura, a perda de direitos básicos e sabemos o quanto foi ruim para nosso país e para a população. Não queremos viver todo esse tormento novamente. Queremos um país que valorize nosso povo, que tenha um olhar social, que valorize as trabalhadoras e os trabalhadores e o serviço público, que defenda as pautas das mulheres e que reverta os cortes na Saúde e na Educação”, avaliou Cleonice Ribeiro, presidenta do SindSaúde-SP.

     

    Na ocasião, os(as) delegados(as) analisaram e discutiram os projetos de políticas públicas de saúde e de valorização profissional que estão postos no pleito democrático deste ano. “Não temos dipirona para fazer no paciente em UTI”, denunciou uma das delegadas e completou: “E tem candidatos dizendo que vai implementar telemedicina. Não podemos nos deixar enganar”, pontou.

     

    As contribuições apresentadas ajudarão a construir as estratégias para romper o ciclo de perdas salariais, de direitos e de benefícios, impostos pelo governo Doria/Garcia e que podem ter continuidade, caso o candidato apoiado por Rodrigo Garcia seja eleito.

     

    “Os nossos companheiros têm clareza do projeto de sociedade que querem e a defesa do Sistema Único de Saúde e do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual. Então, nesse sentido, nosso Conselho de Delegadas e Delegados Sindicais de Base foi um sucesso, muito rico nas propostas e nas críticas feitas por todas as companheiras e por todos os companheiros”, apontou a secretária-geral, Célia Regina Costa, que além disso afirmou que é preciso continuar a luta, independentemente, de quem seja eleito no dia 30 de outubro para o governo estadual. “Nós esperamos, e os DSBs também apontaram durante as falas, que seja um governo comprometido com a causa e com os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores, principalmente, da área da saúde”, finalizou.  

     

    O Conselho

    Mais de 200 trabalhadores(as) da saúde, engajados na luta pela manutenção dos direitos e na defesa da valorização profissional participaram da atividade do SindSaúde-SP. Muitos(as) deles(as) relataram os problemas que estão enfrentando e propuseram soluções que poderão ser aplicadas nas unidades onde trabalham, por meio de negociação local, de maneira mais ampla nas negociações na esfera em nível estadual, ou até mesmo em alguns casos nos quais são necessários a união de todos(as) com mobilizações mais duras para alcançar os objetivos em comum, como foi o caso da ocupação da Secretaria de Estado da Saúde, que garantiu a manutenção de 100% dos empregos dos(as) profissionais que atuavam na extinta Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).

     

    Ademais, os(as) trabalhadores(as) apontaram problemas que estão relacionados à conjuntura nacional. “Foi muito bom perceber a qualidade do debate que nossos delegados e nossas delegadas sindicais de base apresentaram, que além de terem muito conhecimento do dia a dia das rotinas das unidades, também têm crescido nas análises e hoje eles apontaram qual o caminho que o Sindicato deve seguir para garantir os direitos das lutas e das conquistas. Um sindicato com os delegados que temos, não tem como errar!”, avaliou o vice-presidente do SindSaúde-SP, Hélcio Marcelino.

     

    Ataques ao serviço público e aos(às) trabalhadores(as)

    O secretário de Administração e Finanças do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi, destacou a importância de organizar a luta e de manter a mobilização nos locais de trabalho para reverter as perdas, tais como: o fim do reajuste automático do Adicional de Insalubridade; fim das faltas abonadas; o confisco dos aposentados; entre tantos outros retrocessos.

     

    “Independentemente de quem ganhar as eleições para o governo do estado nossa luta será árdua e teremos que estar mobilizados e os Delegados e as Delegadas Sindicais de Base têm papel fundamental em nossa organização. Se for preciso fazer greve: Faremos! Se for preciso ocupar: Ocuparemos!”, afirmou o dirigente sindical e completou: “Não podemos permitir que tirem mais nenhum direito das trabalhadoras e dos trabalhadores públicos. Defendemos os serviços públicos e um projeto de Estado forte, que garanta os direitos básicos a todos os cidadãos.”

     

    Assista à avaliação do vice-presidente do SindSaúde-SP, Hélcio Marcelino, e da secretária-geral, Célia Regina Costa, sobre o Conselho de Delegados(as) Sindicais de Base:

     

     

    Veja as fotos do Conselho de DSBs:










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