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    Gervásio fala sobre o 12° Congresso do SindSaúde
    Autor: Assessoria de Imprensa - SindSaúde-SP
    19/10/2017

    Esse mês de outubro marca o início do 12º Congresso do SindSaúde-SP. O nosso Congresso é o espaço onde os trabalhadores (as) da saúde pública estadual debatem e aprovam as resoluções políticas que irão orientar os próximos 3 anos de gestão do SindSaúde. Faremos o debate em etapas, a primeira no local de trabalho, a segunda será regional e por fim, a etapa estadual.

    O objetivo desta edição do Congresso é formular sobre o modelo de sociedade que queremos e sobretudo fazer a defesa dos serviços públicos. O país passa por um momento de extrema fragilidade política, econômica e democrática, e cabe a classe trabalhadora defender o interesse coletivo e lutar contra o processo de retirada de direitos impostos pelo governo Temer em aliança com o empresariado e a direita brasileira.

    Foram uma série de ataques aos trabalhadores e a população mais pobre, como é o caso da reforma trabalhista que atende apenas ao interesse do empregador. A reforma rasga a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a carteira de trabalho, já que as regras poderão ser negociadas e o “acordo” com o patrão prevalecerá sobre a lei, ainda que retire direitos.

    Outro ponto a ser analisado pela categoria é o projeto neoliberal de fim do serviço público. Com o congelamento de 20 anos dos investimentos na saúde, educação e assistência social, o governo Temer joga ao lado do governo Alckmin e Dória investindo em uma agenda de privatizações e terceirizações. Ano a ano diminui o número de trabalhadores (as) concursados e aumenta o número de unidades de saúde terceirizadas. A desestruturação do serviço público representa a baixa na qualidade de vida da população e a exploração dos serviços essências para obtenção de lucro por meio da iniciativa privada. O que eles querem é acabar com o SUS e lucrar com saúde. O próprio Ministério da Saúde quer oferecer um plano de saúde “popular”, para que a população passe a pagar novamente por um serviço que já foi pago com seus impostos.

    Neste último ano, o setor da saúde não recebeu sequer o investimento mínimo (15% das receitas orçamentárias). Esta foi a primeira vez que isso aconteceu em 27 anos. Mais do que apenas debater os problemas no nosso local de trabalho, esse Congresso busca estimular e formular junto com a nossa categoria propostas para modelo de sociedade que queremos, quais bandeiras devemos defender e quais projetos devemos atacar. Este é o momento de a classe trabalhadora estar unidade para defender seus direitos e o serviço