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    CUT inicia mês da Consciência Negra
    Autor: CUT-SP
    09/11/2009

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    Dia 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra, quando relembramos Zumbi dos Palmares. Líder do maior quilombo já existente, e ícone da resistência à escravidão, do combate ao racismo e discriminação social.

    Porém na concepção da maior Central Sindical da América Latina, um único dia de homenagem seria pouco para contemplar toda história de luta do povo negro.

    Por conta disso a CUT, por intermédio da Secretaria de Combate ao Racismo, resolveu dedicar todo o mês de novembro para debater e refletir sobre suas lutas, desafios e conquistas. A Secretária Estadual de Combate ao Racismo da CUT/SP, Rosana Aparecida da Silva, ressalta a data e a importância de se retratar a história da África em nossos livros. “Essa data é extremamente importante, pois, acreditamos que seja o dia em que assassinaram Zumbi que foi um marco da resistência e também não podemos esquecer que fomos escravos por 400 anos, e somos a maioria da população brasileira, por tanto, é necessário registrar essa história do povo africano em nossos livros. Temos hoje no Brasil 5 mil quilombos que resistem e mantêm nossas tradições e cultura. Por isso que lutamos tanto para que a Lei 10.639 fosse assinada pelo presidente Lula assim tornando obrigatório o ensino da história da África e da cultura afrobrasileira no currículo escolar”.

    Nesta sexta-feira (6), a Central Única dos Trabalhadores realizou a Solenidade de Abertura do Mês da Consciência Negra, com mesas de reflexão e apresentações culturais.

    Na mesa de abertura que abordou a história de luta da Central no combate ao racismo esteve presente o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique; o secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo; o presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima; a ex secretária estadual de políticas sociais da CUT/SP, Maria Izabel da Silva (Bel); e a secretária nacional de combate ao racismo da CUT, Maria Júlia Reis Nogueira.

    Para o presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, a criação dos coletivos que antecederam as secretarias nacional e estaduais de combate ao racismo fez com que os trabalhadores percebessem a necessidade de discutir a desigualdade não apenas dentro das instâncias das entidades, mas também à partir do local de trabalho. “Por que nas campanhas salariais não discutimos cotas para negros como fazemos com o aumento real? Porque não fomos educados para olhar para questão social”.

    A Deputada Federal, Janete Pietá (PT/SP), que falou sobre o estatuto da igualdade racial, citou a importância da participação das Centrais na divulgação das conquistas. “É muito importante que as lideranças sindicais divulguem o estatuto por que senão batalharmos pela lei, ela não será implementada”.

    Artur Henrique, presidente da CUT nacional, em seu discurso também contemplou a conquista do estatuto, afirmando que esta deve ser uma bandeira de todos os trabalhadores e não de setores específicos.

    A solenidade foi encerrada com apresentação de dança africana e percurssão realizado pelo Centro Cultural Francisco Solano Trindade, além de exposição de artesanato, roupas típicas e livros de poesia de escritores negros.










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