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    Segunda semana de greve na Saúde na imprensa
    Autor: Diário de Suzano
    24/04/2012

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    Na segunda semana da greve do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde) - diretoria regional, 70% dos funcionários dos hospitais Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em Mogi das Cruzes; Hospital das Clínicas, em Suzano e Doutor Osíris Florindo Coelho, em Ferraz de Vasconcelos, aderiram à paralisação por tempo indeterminado. Por conta disso, em Suzano e Mogi, esses profissionais estão trabalhando em sistema de revezamento, tendo em vista que as duas unidades são de retaguarda - destinada à pacientes em estado terminal. Já em Ferraz, desde o início da greve, o atendimento de urgência e emergência está prejudicado. De acordo com o sindicato, os funcionários estão agindo conforme a lei, que obriga o plantão de um efetivo mínimo de 30% dos profissionais. "Esses 15 dias que estamos mobilizados foram bastante produtivos para a classe, isso porque queira ou não, a gestão atual está vendo a nossa situação precária de trabalho. Resta agora esperar que as providências sejam tomadas para que o atendimento no hospital seja feito normalmente", comenta a diretora regional do SindSaúde, Kátia Aparecida dos Santos. Segundo ela, o Hospital Osíris Florindo Coelho, mesmo antes da greve, já enfrentava problemas por conta da falta de médicos. "Há tempos esse hospital funciona com escala de funcionários reduzida. Se por ventura nós voltarmos com os serviços normais, o atendimento à população será feito precariamente". Dentre as principais reivindicações do SindSaúde, estão o reajuste salarial de 26%, aumento no vale alimentação de R$ 4 para R$ 25 e a regulamentação das 30 horas de trabalho semanais a todos os funcionários. "No ano passado, os trabalhadores reivindicaram a mesma porcentagem de reajuste e o governo fixou a quantia de 7%, com pagamento em julho de 2012. Ou seja, 2011 foi mais um ano sem aumento", comenta Kátia. Logo na entrada do Hospital Regional de Ferraz, os pacientes que chegam ao Pronto Socorro (PS), são orientados a se dirigirem às unidades de saúde municipais, o que já está causando superlotação desses espaços. Segundo a dona de casa Maria do Carmo, assim que chegou ao hospital foi orientada a procurar atendimento em outro lugar. "Os próprios funcionários me disseram que eu só iria ser atendia se estivesse passando muito mal e me mandaram para a UBS da Vila Romanópolis", critica. PONTO A Secretaria de Estado da Saúde decidiu cortar o ponto dos servidores estaduais em greve que paralisarem ou tiverem paralisado suas atividades no horário de expediente. Cerca de 1,8 mil profissionais trabalham em Ferraz. A medida também irá contribuir para reduzir pela metade o pagamento do prêmio de incentivo, remuneração feita por avaliação de desempenho conforme critérios de assiduidade, cooperação, eficiência e interesse. Diário de Suzano www.diariodesuzano.com.br/noticia.php?id=262684









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