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    Sindsaúde e Sucen se reúnem para negociar progressão salarial
    Autor: SindSaúde-SP
    06/09/2016

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Sindsaúde e Sucen se reúnem para negociar progressão salarial e atraso na entrega das cestas básicas


    Parte da categoria está a 7 meses sem receber cesta básica e tem progressão de salário atrasadas

    Diretores do Sindsaúde e da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) se reuniram na última sexta-feira (2), para debater as questões referentes a progressão salarial e a cesta básica dos trabalhadores e trabalhadoras. Participaram da reunião representando o SindSaúde-SP: Gervásio Foganholi (presidente do sindicato), Cleonice Ribeiro (vice-presidenta), Maria Aparecida de Deus (secretaria geral) e Jorge Alexandre Braz de Senna (diretor de imprensa); representando a Sucen estavam presentes: Dalton Pereira da Fonseca Jr. (superintendente), Flora Barbosa Teles (chefe de gabinete) e Joel (chefe de RH).

    Logo no início da reunião, o presidente do Sindsaúde, Gervásio Foganholi, questionou a autarquia sobre o não pagamento aos trabalhadores da progressão referente aos anos de 2010 a 2015.  O chefe do RH da Sucen, respondeu que sete regionais já foram pagas, faltando apenas a de São José do Rio Preto, DPE, Taubaté e sede. O diretor de imprensa do Sindisaúde, Jorge Alexandre, argumentou que as informações repassadas por trabalhadores não conferem com as informações da Sucen, e que existem retroativos atrasados em mais regionais. Como não houve consenso se realmente aconteceu o pagamento nas sete regionais, o advogado do Sinsaúde, dr. Inácio, irá solicitar por escrito que a superintendência disponibilize ao sindicato uma planilha com os nomes e os valores recebidos pelas 7 regionais, e se necessário será chamada uma mesa de negociação extraordinária para tratar do assunto.

    Sobre a cesta básica, a pauta foi dividida em três pontos. Em relação aos trabalhadores e trabalhadoras que foram desligados (as) e que ainda não receberam na sua totalidade todas o benefício, o superintendente Dalton Pereira, alegou que as mesmas serão pagas junto da rescisão de contrato. Porém, os diretores do sindicato destacaram que esses trabalhadores já foram desligados há meses e que até momento essa cesta básica ainda não foi paga.

    Já os trabalhadores que foram recontratados por tempo determinado pela autarquia e que já estão com sete meses de cesta básica atrasadas, o superintendente da Sucen afirmou que que todos irão receber nem que seja as 12 cestas básicas de uma só vez. Dalton tentou explicar que abriu a licitação, mas que nenhuma empresa se inscreveu no pleito. Jorge Alexandre, do Sindsaúde argumentou que isso acontece graças ao valor que a Sucen está disposta a pagar na cesta básica, pouco mais de R$ 100,00. “Nenhuma empresa irá concorrer ao pleito da licitação sabendo que inflação está alta e o valor não é suficiente. Portando não adianta fazer licitação com esse valor é preciso no mínimo observar o preço de mercado da cesta básica”, declarou Alexandre.

    O presidente do Sindsaúde, Gervásio Foganholi, fez questão de explicitar que sabe das dificuldades financeiras do Estado de São Paulo, mas frisou que os trabalhadores e as trabalhadoras não irão arcar com as despesas que são de responsabilidade do governo estadual.

    O terceiro e último ponto abordado em relação a cesta básica é o atraso no recebimento dos funcionários efetivos. Dalton, afirmou que está buscando uma solução para conseguir pagar os dois meses que estão atrasados do benefício, mas que no exato momento ainda não tem uma alternativa para resolver a situação.

    Antes do término da reunião, a vice-presidenta do sindicato, Cleonice Ribeiro falou sobre a reformulação do PPP, expressando a preocupação das perdas da insalubridade. A mesma solicitou uma mesa de negociação específica para tratar a saúde do trabalhador, discutindo o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). 

     

     










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