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    Dória quer fechar 570 farmácias em unidade públicas de saúde
    Autor: SindSaúde-SP
    09/03/2017

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O Sistema Único de Saúde (SUS) e o seu direito de ter acesso a saúde pública gratuita está ameaçado. Uma série de projetos e propostas vem aos poucos privatizando a saúde, o governo federal quer te vender o plano saúde, e o prefeito João Dória, fechar as farmácias nas unidades públicas de saúde da capital.

    A alegação de Dória para tal medida é que irá priorizar a distribuição de medicamentos nas redes privadas. O que está revestido sobre publicidade e um falacioso discurso de redução de gastos, é na verdade a piora do atendimento e atenção à saúde da população.

    O primeiro ponto negativo é que os medicamentos serão distribuídos pelas redes de farmácia e não mais pela UBS (Unidade Básica de Saúde), diferente de hoje, que você sai de uma consulta médica e já pega o medicamento diretamente na unidade, agora você terá que se deslocar até uma rede privada autorizada para conseguir obter seu medicamento. A população mais carente é quem sofre, já que muitas dessas redes privadas não tem unidades em regiões periféricas da cidade.

    Você já parou para pensar que o objetivo de um dono de farmácia é o lucro. Uma preocupação dos farmacêuticos é que essa distribuição nas farmácias privadas incentive a prática da venda casada. Ou seja, você vai para buscar o remédio receitado pelo médico e te empurram outros produtos para comprar.

    A proposta de fechamento das farmárcias na UBS também desconsidera a importância do farmacêutico no acompanhamento a saúde. Os farmacêuticos são os últimos profissionais da saúde a manter contato com os pacientes. Os seus serviços são um muro de proteção à sociedade contra os problemas advindos do uso dos medicamentos. Qualquer medicamento, por mais inofensivo que aparenta ser, pode desencadear gravíssimas reações indesejáveis.

     O projeto também coloca em risco o emprego de 2 mil farmacêuticos, técnicos e auxiliares de farmácia. A atual conjuntura da economia brasileira não é boa, o país registra mais de 12 milhões de desempregados e precisa criar e não fechar postos de trabalho. Essa proposta faz parte de uma elaborada ofensiva contra direito trabalhistas, visando a terceirização.
    Entendemos que essas mudanças não podem serem realizadas sem diálogo com sociedade, se quer uma Audiência Pública foi realizada para discutir a questão. Por esses pontos elencados, o SindSaúde-SP se posiciona contrário a medida imposta pelo governo Dória e diz “não ao fechamento das farmácias”.









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