Sindicato unido e forte
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    Unidade contra o “golpe branco"
    Autor: CUT/SP
    17/06/2005

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    O momento que estamos vivendo é o começo da sucessão presidencial, que acontecerá em 2006. A onda de supostas denúncias de corrupção, que não foi esclarecida e, o que pior, nem comprovada, não passa de uma estratégia das forças políticas derrotadas na última eleição em desmoralizar um governo que traz na sua essência o compromisso social com as camadas mais necessitadas e que sempre lutou pela ética na política e, acima de tudo, em defesa da transparência e contra a corrupção.

    Tais forças, que representam a elite e as oligarquias deste país, nunca assimilaram a derrota e, tão pouco, os preceitos básicos da democracia brasileira; jamais aceitaram alguém que veio das camadas populares possam assumir postos de destaque no comando político da nação.

    Por isso, qualquer um de seus quadros, mesmo envolvido em corrupção até o pescoço, citamos como exemplo o deputado federal Roberto Jefferson, tem vez e voz nos meios de comunicação que, ao invés de fazerem uma cobertura imparcial dos fatos, até porque até agora não existem provas concretas, apenas indícios, deturpam o debate à opinião pública, mostrando apenas um lado da história, ou seja, colocando o governo como réu.

    Se o nosso país descer ladeira abaixo, como almejam as forças políticas que compõem a oposição, quem perderá não são elas, mas sim o povo brasileiro, que sofrerá com o cerceamento da organização dos trabalhadores e com o não atendimento de suas reivindicações. É só lembrar a época da gestão do PSDB, na qual culminou com o aumento drástico do desemprego, da miséria, da desigualdade social, da entrega do patrimônio público, da corrupção e da compra de votos para reeleição.

    Temos que evitar que o jogo da oposição vença e, para isso, precisamos manter a unidade da classe trabalhadora e das entidades sociais e populares e de esquerda para impedirmos o “golpe branco” que está sendo arquitetado por essas forças políticas que visam derrubar um presidente que foi eleito democraticamente por mais de 54 milhões de brasileiros e que tirou o Brasil da situação de coadjuvante no cenário internacional e o inseriu como principal protagonista.

    Este governo também propôs reformulações nas instituições multilaterais, tais como ONU, OMC, Mercosul, questionou a supremacia americana e se colocando contra as guerras, em defesa da paz mundial, contra a fome e a pobreza.

    Portanto, com a responsabilidade de comandar a CUT/SP que representa 3,5 milhões de trabalhadores, conclamo a todos que elegeram esse governo e, que portanto, acreditam na construção de uma sociedade humana e que corrija as distorções da desigualdade social, a lutar contra esse tentativa de desestabilizar o governo Lula, defendendo uma profunda reforma política, que preserve os ideais de uma nação livre, soberana e democrática.

    Edílson de Paula é presidente da CUT/SP









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