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    SindSaúde-SP recebe Bebel para análise de conjuntura estadual
    Autor: Assessoria de Imprensa - SindSaúde-SP
    17/08/2017

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Na manhã desta quinta-feira (17), a direção do SindSaúde-SP reuniu sua executiva ampliada para encaminhar os próximos passos e atividades programadas para o sindicato. Durante a programação da reunião, a companheira Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) foi convidada para realizar uma fala e fazer uma avaliação sobre a luta dos trabalhadores (as) do Estado.

    Bebel fez um resgate das greves e da luta conjunta que possibilitou reajustes salariais, do vale refeição e outras conquistas. Ela também falou sobre os baixos salários das duas categorias, tanto os professores, quanto os trabalhadores (as) da saúde. Lembrou que vários trabalhadores do serviço público estadual precisam de um abono de chegada para que seu salário chegue ao mínimo estadual.

    A companheira Bebel também ressaltou o trabalho em conjunto entre o SindSaúde-SP e a Apeoesp que possibilitou a eleição da companheira Regina Bueno (dirigente do SindSaúde-SP) para a CCM (Comissão Consultiva Mista) do Iamspe. Ela destacou a importância da atuação na defesa do Hospital do Servidor. “Nós como sindicatos de servidores públicos temos agendas em comum, temos um governo no estado de São Paulo que tem dificultado muito o atendimento no Hospital do Servidor, no Iamspe. Esse é um hospital que atende todos os servidores públicos do estado de São Paulo. Nesse momento é fundamental a nossa luta para temos uma política de saúde para os funcionários públicos”, declarou. O governo quer transformar o Iamspe em uma autarquia especial, essa é uma forma de privatizar e precarizar o nosso atendimento, sem falar que o governo estadual tem deixado de pagar a contra partida (também de 2%) que é parte dele.
    Bebel criticou a forma como o governo conduz o Iamspe e lembrou que os trabalhadores (as) do serviço público estadual são os responsáveis pelo financiamento da unidade. “Nós sozinhos pagamos 2% do nosso salário para bancar o Iamspe, o governo do estado de São Paulo não dá nada, mas quer sozinho gerir o Iamspe. Por isso, coloca aí a privatização como forma para tomar conta de algo que é nosso”, denunciou.

    Bebel também ressaltou a dificuldade dos trabalhadores (as) públicos para realizar perícias. “Tanto nós professores, como também servidores da saúde tem tido dificuldades para fazer perícias médicas. Na visão do governo do estado, nós não precisamos de licença médica para nos cuidar, temos que trabalhar doente. Quer dizer, é meio que trabalhar para morte”.

    Por fim, Bebel deixou um alerta para os 750 mil trabalhadores (as) público do estado de São Paulo: “Vamos todos lutar pelo Iamspe”.









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