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    Secretaria promete medidas para evitar violência
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    05/08/2005

    Crédito Imagem:

    Diante da violência vivida nos hospitais de Heliópolis (zona sul da capital) e da cidade de Mirandópolis, no final de julho, o Sindsaúde-SP, o Simesp, o Cremesp, o Sinsprev, e o Conselho Regional dos Enfermeiros tiveram uma reunião, no dia 1º de agosto, com a Secretaria da Saúde para solicitar providências para evitar violência.
    Nessa reunião, a Secretaria informou que:
    - em 6 meses estará concluída a reforma do Hospital Penitenciário do Estado que atenderá toda a população carcerária;
    - os casos de alta complexidade serão atendidos em hospitais gerais do SUS;
    - a internação dos casos de alta complexidade passará por rigoroso critério de avaliação do paciente presidiário;
    - a ala de presidiários do Hospital Heliópolis será mantida apenas para casos de emergência.



    O pânico vivido no Heliópolis
    Na noite de 24 de julho, funcionários do Hospital Heliópolis viveram junto com usuários uma tentativa de invasão para resgate de preso internado na ala de presidiários, instalada há sete meses no hospital.
    Diante do risco de vida a que funcionários, pacientes e acompanhantes estavam expostos, médicos residentes entraram em greve, reivindicando o fechamento da ala. O movimento foi reforçado pela adesão de funcionários.
    A instalação da ala transformou a rotina do hospital. Os funcionários passaram a trabalhar em permanente estado de tensão. O hospital não tem estrutura apropriada para esse tipo de atendimento.
    A remoção dos presos é feita pelo Pronto-Socorro, com guardas armados, no mesmo espaço em que estão pacientes, inclusive idosos e crianças, esperando por atendimento.
    Com a promessa de que apenas casos de emergência seriam internados no hospital e somente com critérios rigorosos de avaliação, a greve no Heliópolis foi suspensa.



    Mirandópolis
    Na tarde de 29 de julho, os funcionários do Hospital de Mirandópolis viveram o mesmo drama: uma tentativa de invasão, com tiroteio e feridos, para resgate de preso que estava sendo atendido no local.
    Um médico ficou sob a mira de um revólver, um funcionário foi baleado na perna, uma paciente sofreu fratura na perna ao ser empurrada pelo invasor, um policial foi ferido e o encanamento do hospital foi atingido por uma bala.










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