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    15 mil protestam contra o desrespeito de Alckmin e contra a corrupção
    Autor: CUT-SP
    27/08/2005

    Crédito Imagem:

    Cerca de 15 mil servidores públicos estaduais, municipais, metalúrgicos, bancários, químicos, petroleiros, sem teto, sem terra, desempregados, mulheres, estudantes, aposentados e representantes de 17 Subsedes da CUT/SP em todo o Estado e entidades populares realizaram nesta manhã, dia 26, passeata que tomou conta da Av. Paulista, Consolação, Rua Xavier de Toledo e Praça Patriarca.
    O protesto, realizado de forma pacífica, criticou a política desastrosa do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que não tem respeitado os servidores estaduais e a população de São Paulo, exemplos são o sucateamento das áreas públicas, os baixos salários e o engavetamento de 58 CPIs na Assembléia Legislativa, e também chamou atenção da sociedade em lutar contra a desestabilização do governo Lula; por mudança na política econômica e pela punição dos corruptos. A atividade foi organizada pela CUT/SP, CUT Nacional e Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS).
    Segundo o presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, a CUT e os movimentos sociais deram o recado ao governo Alckmin. “Alckmin se apresenta com cara de boanzinho, mas na realidade é truculento e autoritário ao se recusar negociar com a CUT/SP, os movimentos sociais e o funcionalismo ações que melhorem o desenvolvimento do Estado”, comenta Edílson de Paula, presidente da CUT/SP.
    Ariovaldo de Camargo, Secretário de Finanças da CUT/SP, comenta que a manifestação mostrou que as entidades estão indignadas com as políticas tucanas. “O governador anunciou ontem (25) na calada da noite à imprensa um aumento salarial aos servidores sem discutir com os trabalhadores e, o que é pior, não detalhou de como forma serão concedidos esses reajustes”, comenta.
    Crítica e cobranças
    Durante o percurso, lideranças das entidades sociais e sindicalistas criticaram a cobertura da grande imprensa acusando-a de caluniar os movimentos sociais e de incentivar uma tentativa de golpe contra Lula e também reforçaram que o Brasil precisa voltar a crescer, gerar empregos, discutir um plano de recuperação do salário mínimo e fazer as reformas necessárias, como política, agrária, urbana e universitária.
    De acordo com Gustavo Petta, presidente da UNE, o ato do dia 26 de agosto, assim como outros promovidos pela CMS em todo o país, reforça que os movimentos sociais têm lado, que é em defesa das mudanças que o país precisa. Paulo Alburquerque, diretor estadual do MST, afirma que a manifestação mostra à sociedade a necessidade de manter um projeto alternativo e caminha na construção de um movimento popular e democrático no país.
    Parlamentares apóiam manifestação
    Durante a manifestação, parlamentares do campo democrático popular prestaram apoio ao movimento dos trabalhadores. Estavam os deputados estaduais petistas, Renato Simões, líder do PT na Alesp, Roberto Felício, Mário Reali, Simão Pedro, José Zico Prado, Hamilton Pereira e do PCdoB, deputado estadual, Nivaldo Santana, e os federais Ana Martins e Jamil Murad.









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