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    Mais salários, empregos e direitos
    Autor: CUT
    20/10/2005

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    Mais de 200 dirigentes da CUT nacional, das CUTs estaduais e ramos realizaram com êxito na manhã de quarta-feira (19) a ocupação pacífica do Congresso Nacional, onde foram recebidos pelos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). À tarde, a delegação se dividiu em grupos de cerca de 50 lideranças para debater com os parlamentares, nas diferentes comissões, a Agenda dos Trabalhadores.

    "Viemos expor a nossa pauta, fazendo pressão política para que o Congresso avance além das CPIs e coloque para andar projetos que são fundamentais para a melhoria das condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora", declarou o presidente da CUT, João Antonio Felicio.

    COMPROMISSO - Parabenizando a iniciativa cutista, o deputado Aldo Rebelo manifestou o compromisso da Casa com o desenvolvimento nacional e a justiça social. "Saberemos encontrar as formas e os meios para apreciar todos os temas expostos nesta Agenda dos Trabalhadores", declarou o presidente da Câmara, sublinhando a importância dos movimentos sociais se fazerem presentes junto ao parlamento e contribuírem para o aperfeiçoamento da democracia participativa.

    Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, comprometeu-se a agilizar a constituição de uma Comissão Mista do Congresso Nacional (Senado e Câmara) para debater o salário mínimo e consolidar uma política de fortalecimento do seu poder de compra. Atendendo a pedidos do deputado Vicentinho (PT-SP), Renan se comprometeu também a ampliar o diálogo, dando maior atenção aos projetos de interesse dos servidores das três esferas (federal, estadual e municipal).

    COMISSÃO DE TRABALHO - Aplaudido por sindicalistas e parlamentares na Comissão de Trabalho da Câmara Federal, João Felicio destacou que "a questão chave a ser resolvida é a aprovação de uma política de valorização crescente do salário mínimo, pela importância fundamental que tem na elevação da massa salarial, particularmente dos mais pobres, e na distribuição de renda". "Questionamos a política econômica do governo. Defendemos que sejam estabelecidas metas de crescimento e emprego, para não ficarmos presos na lógica das metas de inflação, dos juros altos e do superávit primário. Queremos mais recursos para as políticas sociais no Orçamento, a valorização dos serviços e dos servidores públicos", acrescentou.

    A redução da jornada de trabalho sem redução de salário, frisou Felicio, assim como a limitação de horas extras, são projetos que estão na ordem do dia e que precisam ter acelerada a sua tramitação, para gerar novos postos de trabalho e ampliar o tempo de lazer e convívio familiar.

    Para o secretário nacional de Comunicação da CUT, Antonio Carlos Spis, "a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, além de garantir a geração de um grande volume de empregos possibilitaria melhor qualidade de vida para o trabalhador". "Necessitamos para isso uma fiscalização mais rigorosa das horas extras, principalmente no setor financeiro, onde os bancos impõem longas jornadas e não pagam por isso", destacou.

    REFORMA SINDICAL - De acordo com o secretário-geral da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, outro ponto que merece destaque é a reforma sindical, "com vistas à democratização da estrutura sindical, para termos entidades realmente representativas". A Organização no Local de Trabalho, que vem sendo fortemente combatida pelos empresários, é uma das prioridades.

    Na quinta-feira (20), pela manhã, dirigentes da CUT nacional serão recebidos em audiência pelos Ministérios do Trabalho, da Previdência e do Desenvolvimento Agrário.









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