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    Amanhã, 13 de agosto, é dia de defender a educação e a aposentadoria
    Autor: por Nádia Machado, do SindSaúde-SP
    12/08/2019

    Crédito Imagem: Maria Dias/Secom/CUT-SP

     
    SindSaúde-SP participará dos atos em todo o São Paulo. Você, trabalhador(a) da saúde, venha conosco lutar contra o desmonte da educação e da Previdência
      
    Trabalhadoras e trabalhadores de todas as categorias, ao lado de estudantes e movimentos sociais protestarão, amanhã (13), contra a retirada de direitos e os desmontes promovidos pelo governo federal.
     
    Na madrugada última quarta-feira (7), a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno o texto da Proposta de Emenda à Constituição nº 6, de 2019, que instituí a Reforma da Previdência com 370 votos a favor, 124 contra e 1 abstenção.
     
    Uma das pegadinhas da reforma é desconstitucionalizar as regras sobre a Previdência Social. Isso significa que, se a reforma da Previdência for aprovada pelo Senado (próxima etapa de votação), ficará mais fácil para o governo alterar ainda mais as regras para aposentadoria, inclusive, em relação à previdência dos trabalhadores do serviço público estadual e municipal.
     
    Além disso, o texto aprovado acaba com a Seguridade Social e com a aposentadoria dos brasileiros, vai reduzir o valor dos benefícios das aposentadorias; pode reduzir em até 40% a pensão de viúvas e viúvos; e deixará de pagar abono salarial (PIS/Pasep) a 13 milhões de brasileiros que ganham até dois salários mínimos. 
     
    Por isso, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) convoca todos os trabalhadores para se unir a essa luta, em defesa da Previdência. “Ainda dá tempo de reverter essa situação, temos que mostrar para os senadores vão analisar o texto, que essa PEC é cruel com os mais pobres e pode levar a população brasileira à miséria”, avalia Cleonice Ribeiro, presidente do SindSaúde-SP.
     
    Trabalhadores CLT
    Cleonice também ressalta que apesar dos estados e municípios terem ficado de fora do texto da PEC, há muitos trabalhadores da saúde pública que podem ser afetados pela Reforma da Previdência, assim que ela entrar em vigor, caso seja aprovada.
     
    “Os trabalhadores das autarquias são contratados por CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas] e eles já serão duramente prejudicados, pois terão que trabalhar mais anos para ganhar menos”. E completa: “Sem falar que a reforma praticamente acaba com a aposentadoria especial”.
     
    Isso significa, por exemplo, que uma mulher de 59 anos, que trabalha com carteira assinada há 20 anos e 4 meses, que poderia se aposentar o ano que vem por idade, com o um benefício de R$ 2,945,00 (sendo esse valor o cálculo de 90% da média melhorada*) na regra atual, terá que trabalhar até completar 61 anos, com apenas 70% (da média rebaixada**) na proposta aprovada na Câmara.
     
    Se levar em consideração o tempo de contribuição para ter direito à aposentadoria com valor integral, a mesma mulher teria que trabalhar mais 9 anos e 8 meses na regra atual e com a reforma seria necessário trabalhar mais 14 anos e 8 meses, ou seja, ela teria que trabalhar até os 73 anos e 8 meses.
     
    Educação
    Além disso, o Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Greves Contra a Reforma da Previdência e em Defesa da Educação, também faz uma crítica ao Ministério da Educação (MEC), que bloqueou R$ 348,4 milhões do orçamento para a educação básica, valor que se referia à produção, aquisição e distribuição de materiais didáticos e pedagógicos e de livros, como apontam os dados mapeados a partir do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), do governo federal, pela ONG Contas Abertas.
     
    Estão previstos atos em todos os estados do Brasil. Em São Paulo, ações contrárias ao endurecimento das regras para concessão de benefícios previdenciários e o desmonte da educação pública ocorrerão na capital e em cidades do litoral e interior.
     
    Confira alguns atos pelo estado de São Paulo:
     
    Capital
    15h: Concentração no Masp, na Avenida Paulista e caminhada até a Praça da República
     
    Araçatuba
    10h: Rua Marechal Deodoro, Calçadão , 32, no centro
     
    Bauru
    16h: Avenida Rodrigues Alves, em frente à Câmara Municipal
     
    Campinas
    9h: Ato no Largo do Rosário
    17h: Ato no Largo do Rosário
     
    Itapeva
    15h: Praça Anchieta
     
    Osasco
    9h: Estação da CPTM de Osasco
     
    Penápolis
    11h: Avenida Luís Osório, altura do número 600, no centro
     
    São Carlos
    10h: Ato na Praça Coronel Salles
     
    São José dos Campos                   
    17h: Praça Afonso Pena
     
    Santos
    18h: Avenida Ana Costa, 340, em frente à Estação da Cidadania
     
    Santo André
    15h: Estação da CPTM de Santo André Prefeito Celso Daniel
     
    Sorocaba
    9h: Praça Coronel Fernando Prestes
     
    Taubaté
    17h: Praça Santa Terezinha
     
    *Média melhorada é o cálculo da média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994.
    ** Média de TODOS os salários de contribuição desde julho 1994
     
    Com informações da CUT-SP









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