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    Entrevista: Diretor do SindSaúde-SP fala sobre caos na saúde de Ribeirão Preto
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    18/01/2022

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    O diretor da região de Ribeirão Preto pelo SindSaúde-SP, Edson Fedelino, concedeu entrevista para o programa “Thathi Repórter”, que é veiculado via rádio e pelas redes sociais, quando tratou sobre o caos na saúde da região por conta do aumento dos casos de síndrome gripal e Covid-19, principalmente entre trabalhadoras e trabalhadores da saúde que atuam no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC-RP).

     

    Na entrevista, o entrevistador Jairnei Cesar Caparelli citou que, há cerca de uma semana, em um dos hospitais da região houve o afastamento de 170 profissionais que testaram positivo para o coronavírus, sendo que 40% desses profissionais são médicos.

     

    Fedelino explicou que esse número aumentou para 230 apenas dois depois. “Apontar o número de afastamentos com precisão está difícil, porque a cada dia só aumentam os casos”, avaliou, completando: “Isso é muito preocupante, pois o HC possui um déficit de mais de 400 funcionários e, com esses afastamentos, quem fica na linha de frente é ainda mais sobrecarregado. Os trabalhadores estão exaustos!”.

     

    O diretor do SindSaúde-SP contou que os trabalhadores do HC relataram que estão realizando cerca de 100 testes por dia na unidade. Destes, pelo menos 50% estão confirmando resultado positivo para Covid-19.

     

    Fedelino também ressaltou, que quando não há trabalhador, não se pode prestar atendimento à população. Ele ainda relatou que já foram fechados seis leitos no HC devido à falta de profissionais. “Não adianta ter prédio, equipamento, espaço se não tem profissional de saúde para atender”, apontou.

     

    Outro ponto destacado durante a entrevista é a alta rotatividade entre os profissionais contratados pelo HC. O diretor do Sindicato avaliou que a dificuldade para contratar novos trabalhadores e manter os que já atuam na unidade acontece por conta dos baixos salários e falta de valorização profissional.

     

    Para assistir a entrevista na íntegra, clique no vídeo abaixo:


     










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