Dirigentes do SindSaúde-SP realizaram mesa de negociação com a direção do Complexo Hospitalar Heliópolis, na zona sul da capital paulista, no dia 10 de fevereiro, para tratar dos problemas enfrentados pelos profissionais de saúde lotados na unidade.

Organizada pela diretora da Região do ABC do SindSaúde, Gilvânia Santos Santana, a reunião também teve as participações da presidenta do Sindicato, Cleonice Ribeiro; da secretária de Saúde do(a) Trabalhador(a), Janaina Luna Santos; e dos diretores João Luiz Bento (Região Sudeste) e Rita Lemos (Região Sul); além das delegadas sindicais de base (DSB’s) Flávia Cesário e Denise do Prado.

Da parte do hospital, estiveram na reunião o diretor do Heliópolis, Odilon Victor Porto Denardin, a dra. Silvia Tamae e outros diretores técnicos.

De acordo com Gilvânia, foram discutidas as más condições de trabalho no hospital, fonte de muitas reclamações das trabalhadoras e trabalhadores do Heliópolis; a falta de concursos públicos para reposição dos profissionais de saúde que se aposentam ou que se licenciam devido a doenças; as eleições para delegado sindical de base (DSB), que tiveram início este mês; afastamentos devido à Covid-19; escala de trabalho e as diferenças de regras para folgas entre os setores.

Em relação às condições de trabalho, há meses os funcionários do Heliópolis reclamam de problemas estruturais no hospital, mas também de assédios por parte das chefias.

Terceirizações

A exemplo do que acontece com outras unidades de saúde do estado de São Paulo, o Heliópolis também sofre com a falta de concurso público para contratação de pessoal e com a terceirização de alas do conjunto hospitalar, que acabam trazendo muitos transtornos não só a eles como para a população que depende do atendimento na unidade.

“O SindSaúde-SP sempre defendeu e vai continuar defendendo a realização de concursos, pois temos acompanhado, durante a pandemia, que a terceirização não tem conseguido solucionar os problemas nos equipamentos de saúde públicos do estado nem suprir a demanda necessária por profissionais de saúde”, disse Gil.

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