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    Para erradicar a violência contra a mulher é preciso primeiro identificá-la
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    07/11/2023

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Durante curso de formação e planejamento realizado entre os dias 26 e 28 de outubro na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, o Coletivo de Mulheres do SindSaúde-SP priorizou a discussão sobre violência de gênero. 

    Na ocasião, as trabalhadoras apontaram a necessidade de trazer o debate sobre as agressões das quais as mulheres são vítimas, porque nem todas conseguem identificar a opressão nas diversas formas que são praticadas, seja no local de trabalho, em casa ou na sociedade como um todo. Isso porque muitas vezes a violência acontece sem o uso de força física, como nos casos de assédio moral e até mesmo em algumas situações de assédio sexual, pois este também pode ocorrer de forma verbal, não-verbal, e até mesmo online, causando desconforto e constrangimento à vítima.

    Na ocasião, foi possível verificar como as ações violentas, mesmo quando ocorrem fora do ambiente de trabalho, podem impactar a vida profissional da mulher e até mesmo o ambiente laboral.

    O coletivo utilizou como base a publicação “Guia sindical: Enfrentando a violência no trabalho”, da Internacional dos Serviços Públicos (ISP), lançada em maio deste ano em ocasião do início do processo de ratificação pelo Brasil da Convenção n°190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que reconhece a violência e assédio no trabalho como violações. 

    Para acessar o material, clique aqui. 

    Para a Secretária de Igualdade de Oportunidades do SindSaúde-SP, Renata Scaquetti, a formação é fundamental para que as mulheres consigam saber quando são vítimas de abuso e como devem proceder. 

    “Precisamos reconhecer que a violência existe, saber identificá-la, e fazer o enfrentamento necessário para que ela acabe de uma vez por todas. Esta é uma questão de gênero, mas também é uma questão de classe e que precisa ser vista pelo prisma da interseccionalidade, uma vez que a raça, a deficiência, a idade, a classe social, a orientação sexual e a identidade de gênero aprofundam as discriminações”, explicou. 

     










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