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    Atuação do SindSaúde-SP no Iamspe garante conquistas para a categoria
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    21/12/2023

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Além dos avanços gerais que impactaram todo o funcionalismo, como a elevação salarial de 5% e o pagamento do Piso da Enfermagem que demandou a atuação do SindSaúde-SP para ser efetivado, o sindicato também atuou em unidades de saúde para defender a categoria e avançar em conquistas específicas. 

    O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) foi um exemplo dessa mobilização e é tema da nossa retrospectiva de hoje. 

    Por lá, a primeira grande ação foi a reativação do diálogo com a nova gestão a partir da troca da superintendência e da direção do hospital. A mudança possibilitou o avanço em pautas pendentes desde o governo João Doria (PSDB) e do superintendente Wilson Pollara, num período marcado pela inércia. 

    Conforme explica delegada sindical de base no instituto e presidenta da Associação dos Funcionários do Iamspe (Afiamspe), Ana Cristina Manente, a troca foi fundamental para encaminhar as discussões. 

    “Com toda essa mudança, que incluiu até mesmo alguns diretores de setores e chefias que dificultavam nosso trabalho, reativamos processos que estavam parados. O trabalho com coletivos foi bem melhor e o SindSaúde-SP conseguiu se fazer ainda mais presente, não só com delegados, mas também com diretores e funcionários”, explica. 

    Aumento e piso

    Em todo o país, a implantação do Piso Nacional da Enfermagem foi um desafio. Porém, sob pressão do sindicato, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) teve de buscar soluções para aplicar a lei.

    Secretária de Assuntos Jurídicos do SindSaúde-SP, Regina Bueno, explica que os entraves foram praticamente solucionados, mas que o sindicato não deixará de cobrar enquanto 100% do pessoal que tem direito ao Piso não receber. 

    “Já temos quase todos os casos com problemas resolvidos, mas seguiremos em luta até que não reste mais ninguém injustiçado”, afirmou. 

    Ainda entre os avanços financeiros, a Bonificação por Resultados, mais uma conquista da campanha salarial, foi aplicada também ao instituto. Junto com o aumento de 6% conquistados para todo o funcionalismo. 

    A resposta, porém, só veio após protestos como as paralisações semanais e um dia de luta em 28 de abril, quando quatro ônibus apenas do Iamspe foram fretados para levar trabalhadoras(es) em uma passeata com mais de 350 profissionais, que fecharam avenidas no entorno do Hospital do Servidor Público do Estado (HSPE). As 12 horas de braços cruzados cobraram que o governo efetivamente apresentasse propostas para a categoria. 

    Avanços estruturais

    A partir da abertura da mesa de negociação, o sindicato conseguiu avançar também em temas considerados importantes como o conserto de relógios de ponto que estavam constantemente quebrados e demandavam às trabalhadoras e aos trabalhadores subirem até quatro andares para que pudessem fazer o registro. 

    As reformas dos vestiários feminino e masculino foram outros itens concluídos, mas com armários rotativos. A demanda agora é por armários fixos para quem cumpre plantões de 12h ou jornada de 6 horas com plantão de 6 horas.

    No refeitório, a reforma foi finalizada com melhorias na questão de limpeza e a instalação de microondas além da reabertura da lanchonete e a mobilização garantiu a reabertura dos acessos internos e externos para os funcionários como saguão, laboratório e farmácia, que demandavam mais tempo de deslocamento. 

    Próximos passos

    Ana Cristina explica ainda que, apesar das conquistas, há vários aspectos sobre os quais o SindSaúde-SP brigará no próximo ano. Um deles é a equiparação do Gratificação pelo Desempenho e Apoio e à Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Gdamspe) ao Prêmio de Incentivo, que não contempla as trabalhadoras e trabalhadores do instituto. 

    Outra questão essencial é definir uma mesa de negociação permanente com a presença do governador. “Temos muito ainda a conversar, salários que, apesar do aumento, acumulam perdas de mais de 40%, reajuste do vale alimentação, concurso público, porque há defasagem de pessoa. Profissionais estão saindo e a vaga não é preenchida. Nossa prioridade é ter uma mesa efetiva com o governador para tratar dessas questões e reinserir uma política de equipamentos públicos geridos pelo Estado e não por OSs (organizações sociais) ou entregues às terceirizadas”, explica. 










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