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    Conselho Nacional de Saúde lança campanha em defesa das vacinas contra dengue e de combate às fake News
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    22/02/2024

    Crédito Imagem: Redação SindSaúde-SP

    Próximo a atingir 700 mil casos de dengue e 122 mortes diagnosticadas, o país convive com uma epidemia que precisa ser combatida em muitas frentes. 

    Uma delas é a desinformação e para isso, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), que conta com o Secretário de Relações do Trabalho no SUS do SindSaúde-SP, Mauri Bezerra, como um dos conselheiros, lançou uma campanha pela conscientização de ações para combater a doença e as mentiras que são espalhadas diante das medidas adotadas pelo governo federal. 

    A mobilização do CNS, que envolve conselhos estaduais e municipais, se soma a outras iniciativas para lembrar que é preciso adotar medidas como evitar deixar qualquer reservatório de água parada em casa, receber bem os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, além de procurar fontes seguras de informações. 

    Com a vacina à disposição é preciso aplicar no público-alvo, nesta primeira fase, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Outras orientações sem eficácia comprovada, como o consumo de suco de inhame para cortar os feitos da dengue ou a utilização de invermectina, limão e caldo de cana para combater a doença, devem ser evitadas. 

    Mauri aponta que o trabalho de conscientização é fundamental para acabar com os focos de mosquito, já que 75% dos casos vem das residências, conforme apontou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em pronunciamento no final de janeiro. 

    “Precisamos manter a população informada para que possa ajudar no combate a essa pandemia e temos outro aspecto também que é a importância da conscientização para a vacinação, pois ainda convivemos com os anti-vacinas, resultado dos estragos causados pelo governo anterior do Brasil, que adotava uma política negacionista”, aponta o dirigente do sindicato e conselheiro do CNS. 

    Dava pra ser diferente?
    Em São Paulo, a situação crítica poderia ser bem diferente se a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) não tivesse sido extinta durante o governo João Doria (PSDB) e transformada na atual Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), que segue subutilizada e deixada de escanteio. 
    A CCD tem qualificação para desenvolver aquilo que qualquer governo com uma política responsável de saúde deve considerar como fundamental: a preocupação com pesquisa, mapeamento de locais com potencial para casos de contaminação e prevenção. Mas o governo paulista não investiu nesse processo. 

    Com os dados que seriam coletados pela coordenadoria, as prefeituras poderiam se preparar e mobilizar ações que deveriam começar com a conscientização da população, seguida pela fiscalização e o combate às larvas nos imóveis. 

    Sem medidas como o combate com a bomba costal dentro das residências, onde está a fêmea do mosquito que pica e transmite a doença, o tratamento de pulverização veicular, para o qual os profissionais da CCD foram convocados após a repercussão da pandemia, é meramente paliativo. Além de ser mais caro. 










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