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    À frente de subsedes da CUT-SP, SindSaúde-SP amplia discussão sobre saúde no estado
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    05/03/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Lideranças do SindSaúde-SP foram escolhidas para comandarem subdesedes da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP). A consolidação das coordenações ocorreu durante as plenárias realizadas em todo o estado nos meses de fevereiro e março.

    Os dirigentes Katia Aparecida Araújo, em Mogi da Cruzes, Edson Carlos Fedelino, em Ribeirão Preto, Arlindo Rodrigues Júnior, em Lins, e Paulo Roberto Índio do Brasil, em Presidente Prudente, foram eleitos ou reeleitos e estarão à frente das entidades por dois anos, com possibilidade de ocuparem o cargo por mais um biênio.

    Vice-presidente do SindSaúde-SP e Secretário de Organização e Política Sindical da CUT-SP, Hélcio Aparecido Marcelino, lembrou que o SindSaúde-SP, que já nasce filiado à central, sempre participou das lutas amplas e da organização cutista no estado e que além das coordenações-gerais, o sindicato também participa da coordenação de outras regiões como Campinas, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Araçatuba, Grande ABC, Osasco e outras.

    “Como sempre foi ao longo da nossa história, temos uma presença marcante na construção da CUT em todo o estado de São Paulo”, explica. 

    Olhar regional
    Há temas universais quando se discute qualidade de vida: educação, segurança e saúde com qualidade e acessíveis a todos. Temas que podem ser considerados o tripé de uma sociedade justa, inclusiva e, portanto, precisam ser debatidos em muitos aspectos.

    Com o olhar voltado a essa necessidade, o SindSaúde-SP busca levar a discussão à diversas camadas da sociedade e fazer com que a questão esteja além do sindicato. Uma das formas de fazer com que isso se torne realidade é ocupar espaços como aqueles em que as centrais sindicais estão presentes por reunirem diversas categorias.

    Diretora regional do SindSaúde-SP em Mogi das Cruzes, Kátia Araújo foi escolhida de forma unânime, em plenária na subsede que esteve lotada, e destacou que o desafio será ampliar a mobilização em uma região marcada por muitos conflitos de setores conservadores.

     

    “Estar à frente da coordenação de uma subsede em uma região de grande disputa com a extrema direita é um desafio, mas nunca deixamos de lutar e nunca foi fácil. O papel dos movimentos sociais é justamente se fazer presente em todos os lugares, especialmente onde a batalha por condições dignas de trabalho se faz mais necessária”, afirmou ela que já foi coordenadora da subsede de 2009 a 2015 e compõe a Direção Plena da CUT-SP.

    Reeleito para comandar a subsede da CUT-SP em Marília, o diretor regional da subsede do SindSaúde-SP em Lins, Arlindo Rodrigues Cruz Júnior, reforça a importância de o movimento sindical atuar em regiões em que há forças conservadoras, como o agronegócio, se fazem amplamente presentes, como é o caso da região de Marília.

    “O bem comum dos trabalhadores é o mais importante, então, temos sempre de dialogar, até mesmo com forças contrárias, para que possamos fechar acordos e avançar em direitos e condições dignas de trabalho”, aponta.

    Saúde para todos
    Para o diretor regional do SindSaúde-SP em Ribeirão Preto e agora novamente à frente da subsede da CUT-SP na região até 2025, Edson Carlos Fedelino, valoriza a importância de poder dialogar com organizações sindicais que não estão na área da saúde, mas acabam inseridas também nesse debate.

    “O tema da saúde e a defesa do SUS (Sistema Único de Saúde) é importante e que interessa a todas as categorias. Além de levar nossos valores como sindicato, também temos a oportunidade de levantar esse debate quando assumimos esse papel de coordenação. Junto a isso, temos a união da classe trabalhadora em torno de um assunto essencial para toda a sociedade”, explica.

    Mesmo olhar que traz o diretor regional do SindSaúde-SP em Presidente Prudente e também reeleito coordenador da subsede local da CUT-SP, Paulo Índio do Brasil. 

    “Os debates levantados pela central são mais amplos porque envolvem mais sindicatos e é muito importante tanto para levarmos nossa realidade, quanto para conhecer a de outros ramos, especialmente numa região dominada pelo agronegócio. Estar num lugar onde a direita é muito presente na vida dos trabalhadores é desafiador, mas também a oportunidade de ampliarmos a nossa luta”, define.

     










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