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    Apeoesp: Chapa Cutista vence e convoca mobilização
    Autor: CUT-SP
    11/06/2008

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    Com 35.756 votos (54,18%), a professora Maria Izabel Azevedo Noronha, da Chapa 1, foi eleita presidenta da APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo.
    Bebel, como é conhecida pela categoria, é da cidade de Piracicaba e professora da rede pública, disciplina Língua Portuguesa, há 22 anos.

    A Chapa 2 obteve 35,18% dos votos e comporá a diretoria da entidade. As chapas 3 (3,64% dos votos) e 4 (3,10%) não alcançaram índice suficiente para compor a direção.
    A posse da nova diretoria, com mandato de três anos, acontecerá no próximo dia 28 de junho.

    Na tentativa de auxiliar a chapa do PSTU/Semlutas, na reta final da eleição o governo Serra anunciou uma série de medidas deseducacionais, prontamente rechaçada pela direção da Apeoesp, como a atribuição de aulas compulsórias; a imposição da avaliação de desempenho dos ACTs (Admitidos em Caráter Temporário); a imposição de dificuldades à participação nos concursos de remoção e o impedimento à utilização do artigo 22 (que possibilita ao professor efetivo substituir outro efetivo).

    Diante destes ataques, a Apeoesp convocou uma assembléia estadual dos professores, com paralisação, na próxima sexta-feira (13), na Praça da República.

    Passado o embate eleitoral, Bebel quer a categoria unida e mobilizada para derrotar as medidas deseducacionais, somando forças com pais e alunos. Segundo ela, a tomada de consciência por parte da comunidade escolar de que há um inimigo comum a ser derrotado é a chave da vitória. “Estamos enfrentando um difícil processo de destruição de nossa escola pública por parte do governo estadual. Os mais recentes ataques engendrados pela Secretaria de Estado da Educação demonstram o profundo desrespeito e descompromisso com a garantia de um processo de ensino-aprendizagem com qualidade à população de São Paulo”, avalia.

    De acordo com Bebel, “os resultados negativos da educação paulista em avaliações como o Saresp e o Enem comprovam o descaso deste governo que há 13 anos comanda o Estado e impõe políticas para um dos mais importantes setores públicos sem debate com aqueles mais diretamente interessados na questão educacional: estudantes e professores”. Entre estas políticas, denuncia, está “a aprovação automática, o fechamento de centenas de escolas e milhares de classes, o empobrecimento do currículo, a desvalorização dos profissionais com baixíssimos salários e ausência de formação continuada, a superlotação das classes, a demissão de funcionários, a desvalorização dos conselhos de escola, da gestão democrática e dos grêmios estudantis”.

    Contra todos estes abusos, ressalta, “a Apeoesp defende a unidade de todos aqueles preocupados com o resgate da escola pública de qualidade. Queremos ampliar nossa luta por uma escola pública que seja capaz de assegurar aos estudantes, professores e pais o papel de protagonistas dos processos de mudanças educacionais, transformando o sistema de ensino em um instrumento de inserção e libertação do mundo contemporâneo”.









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