Notícia
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) comprovou que também a cidade de São Paulo é gerida por um inimigo do povo e, sobretudo, das mulheres, ao fechar a maternidade do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM).
A decisão prejudicou gestantes que faziam o pré-natal na unidade e todas que contavam com atendimento, ao obrigar as mulheres a se deslocarem por 20 quilômetros para chegar ao Hospital e Pronto Socorro terceirizado Saint Patrick – Portinari, na Vila Jaguara. O grupo foi o vencedor do pregão para assumir a maternidade do HSPM.
Antes, as mães tinham à disposição um local na região central, agora, correm o risco até mesmo de dar à luz enquanto se locomovem de ônibus para outra região à qual não se tem acesso por meio de metrô ou trem.
O Sindsaúde-SP se solidariza com a luta das trabalhadoras do serviço público municipal, que ocuparam a maternidade do HSPM nesta quinta-feira (31), onde se acorrentaram como forma de protesto contra o fechamento do serviço, denunciando o modelo de gestão, que não deixa dúvidas: Nunes e Tarcísio são farinha do mesmo saco e governam para empresários, não para o povo.
Precisamos de mais concurso e não do desmonte dos serviços públicos. Precisamos de investimento em estrutura, ampliação de hospitais e não de um local que tem se caracterizado como líder do ranking de reclamações e do mau atendimento de gestantes, inclusive, com denúncias de violência obstétrica e de racismo, como é o Saint Patrick – Portinari.
Nunes impõe às mulheres paulistanas a troca de uma unidade com estrutura preparada para o atendimento por outro que funciona sem a mesma qualidade de salas para cirurgia, berçário e maternidade, além de não contar com obstetra e um neonatal.
O SindSaúde-SP reafirma o seu compromisso em defesa dos direitos das mulheres. Pelo fim da violência obstétrica e pela garantia do parto humanizado para todas as mulheres!