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    Brasil bate recorde de infectados por coronavírus com 219 mil novos casos em 24 horas
    Autor: SindSaúde-SP
    27/01/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Nas 24 horas encerradas ontem (26), o Brasil registrou 219.878 novas infecções por coronavírus, totalizando 24.553.950 registros positivos desde o início da pandemia, em março de 2020. Este é o nono recorde consecutivo de pessoas contaminadas pela doença.

     

    Dados da plataforma Tracker, uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostram que a taxa de transmissão chegou a 1,9, o que significa que um grupo de 10 pessoas contaminadas é capaz de infectar outras 19. A expectativa é de que esse índice chegue a 2,03 até o fim deste mês.

     

    Em relação ao número de óbitos, o Brasil registrou 606 mortes no período, somando um total de 624.507 vidas perdidas desde o início da crise sanitária.

     

    Os recordes são consequência do avanço da variante ômicron que, embora menos letal para pessoas com o ciclo vacinal completo, tem taxa de transmissibilidade muito maior que as outras cepas, o que pode sobrecarregar as redes de saúde, como já vemos acontecer em alguns estados e municípios.

     

    Doze estados já estão com 60% a 80% dos leitos de UTI’s ocupadas, segundo o boletim “Observatório Covid-19”, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem.

     

    Estudo

     

    Um estudo feito por pesquisadores da USP aponta que algumas pessoas são naturalmente mais resistentes ao coronavírus. Segundo a geneticista Mayana Zatz, isso pode ocorrer devido à presença de células de defesa denominadas “assassinas naturais”.

     

    “Essas células seriam os nossos defensores naturais. E qual a explicação? É que nas pessoas que são sintomáticas, que desenvolveram sintomas, haveria uma demora para acionar essas células. Já nas pessoas resistentes, essa resposta seria mais rápida. Não é um mecanismo simples, sabemos que tem outros genes e outros mecanismos envolvidos”, disse.

     

    Outro estudo, conduzido pela Oregon Health & Science University (OHSU), dos Estados Unidos, aponta que pessoas infectadas por coronavírus e que estão vacinadas adquirem “superimunidade” muito superior àqueles que só se vacinaram.

     

    No entanto, o estudo foi feito antes do surgimento da variante ômicron, mas os pesquisadores acreditam que os resultados valem para ela também.

     

    Com informações do G1 e Agência Brasil

     










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