Notícia
O Brasil registrou 24.082 casos de Covid-19 na última segunda-feira (30), de acordo com os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A média móvel da última semana (de 22 a 28 de maio) foi de 24.809 novos casos, um índice 70% maior que a semana anterior.
Já a média móvel de óbitos apresentou alta de 24,7% na última semana. Foram registradas 121 vítimas da doença de 22 a 28 de maio. Somente nas últimas 24 horas foram 63 mortes.
Além disso, a taxa de transmissão da Covid-19 no país está em 1,42. Significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem a doença para 142. Conforme estimativa da plataforma Info Tracker (USP/Unesp). A estimativa é de que essa taxa chegue a 1,57 na próxima segunda-feira (6), o que indica que a transmissão está acelerando.
São diversos os fatores que explicam esse novo aumento de casos de Covid-19. Em primeiro lugar, especialistas destacam que foi precipitada a decisão de flexibilizar as medidas de segurança sanitária, principalmente a liberação do uso de máscaras em locais fechados. Além disso, com a chegada das baixas temperaturas, o risco de transmissão aumenta, na medida em que as pessoas tendem a reduzir a circulação de ar nos ambientes.
Vacinação
Outro fator é a estagnação da cobertura vacinal no Brasil. Recentemente, o Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alertou que, desde o final de fevereiro, o avanço da vacinação passa pelo seu “pior desempenho”. O principal desafio atualmente é ampliar a imunização das crianças de 5 a 11 anos.
Além disso, a curva de cobertura da terceira dose vem desacelerando. Até o momento, pouco mais da metade da população (56,39%) com 18 ou mais tomou a dose de reforço. O que significa que a outra metade está especialmente vulnerável ao contágio pela variante ômicron, capaz de escapar da proteção conferida por apenas duas doses dos imunizantes.
Com informações da Rede Brasil Atual