Neder questiona redução de despesa com PSF
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    Neder questiona redução de despesa com PSF
    Autor: Carlos Neder
    30/05/2011

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    Durante a prestação de contas da Secretaria Municipal da Saúde, realizada na quarta-feira, 25/05, no Salão Nobre da Câmara Municipal, o vereador Carlos Neder questionou o gasto do Executivo no Programa de Saúde da Família.

    Baseado nos números apresentados pelo secretário adjunto da Saúde, José Maria Orlando, Neder identificou que a despesa média mensal com o Programa de Saúde da Família caiu de R$ 42 milhões para R$ 18 milhões.

    A comparação teve como base os números do primeiro trimestre de 2011 em relação ao último trimestre de 2010, apresentados no mês passado pela Secretaria Municipal de Saúde.

    O secretário adjunto se comprometeu a levantar mais informações sobre a questão. Mas respondeu, preliminarmente, que a diferença pode ter ocorrido por uma questão contábil.

    De acordo com José Maria Orlando, serviços que foram efetivamente prestados dentro de um trimestre podem ter sido contabilizados somente no início do trimestre seguinte, gerando distorção na apresentação desses dados, que daria a impressão de ter ocorrido uma queda na produção.

    Neder levantou outras questões, que ainda deverão ser respondidas pela SMS. Referiu-se à curva ascendente das despesas na área de saúde. Fenômeno que também percebido a partir da comparação entre os números de diferentes trimestres.

    "A que se deve esse crescimento da vinculação de receita, substantivamente? É, por exemplo, o maior gasto com as Organizações Sociais, com os contratos de gestão? Tem a ver com o crescimento exponencial de gastos com medicamentos?", indagou.

    O vereador defendeu que haja o desmembramento dos gastos na prestação de contas para melhorar a qualidade do controle do orçamento. Citou como exemplo municípios que não conseguiram manter esse controle e já comprometem 30% de seus orçamentos somente com a área de saúde.

    Neder também criticou o gasto excessivo dos orçamentos públicos com despesas originadas nos planos de saúde privados.

    "É sabido, e isso me preocupa, que vários planos privados de saúde estimulam os seus clientes a utilizar a rede pública. Inclusive trazendo receitas para pegar medicamentos nas farmácias da Secretaria Municipal de Saúde. Do ponto de vista da lógica da gestão, isso não é razoável", argumentou.

    "Se a medicina de grupo não cresceu proporcionalmente à sua capacidade instalada, faz sentido que esse pessoal seja agregado ao plano de saúde e seja estimulado a buscar medicamento na rede pública?", completou o vereador.

    Carlos Neder www.carlosneder.com.br/site/noticias-integra.asp?codigo=358









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