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    Trabalhadores e empregadores devem ficar atentos a novas determinações do TST
    Autor: Agência Brasil
    02/06/2011

    Crédito Imagem:

    O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou dia 24/05 mais de 20 entendimentos ligados às relações de trabalho. Os tribunais e juízes do Trabalho não são obrigados a seguir automaticamente os novos posicionamentos, mas se fizerem isso, evitarão que as decisões sejam reformadas em última instância e darão agilidade ao julgamento dos casos.

    A aprovação das medidas também é benéfica para trabalhadores e empregadores, que poderão saber de antemão como determinadas situações serão percebidas pela última instância. Assim, as partes poderão poupar tempo e dinheiro que investiriam levando o processo até as últimas consequências.

    Segundo o presidente do TST, João Oreste Dalazen, vários fatores motivaram a revisão da jurisprudência do tribunal. Um deles é a mudança nas leis, que obriga uma reforma automática do entendimento do tribunal para se adequar a elas. Outro fator é a modernização da sociedade "Há um fenômeno muito comum de a economia, a sociedade, avançar, modernizar-se, e a lei não acompanhar. E nós precisamos, diante da lei, ainda que anacrônica, dar uma resposta à sociedade".

    Confira no quadro abaixo as principais questões consolidadas pelo TST:

    COMO ERA
    Operadores de telemarketing tinham jornada de oito horas diárias

    COMO FICOU
    Operadores de telemarketing têm jornada de seis horas diárias


    COMO ERA
    Trabalhador tem que provar que precisa do vale-transporte para receber o benefício

    COMO FICOU
    A empresa tem que provar que o trabalhador não precisa do vale-transporte se não quiser pagar o benefício


    COMO ERA
    Trabalhador que levava celular da empresa para casa podia receber pagamento extra por regime de sobreaviso

    COMO FICOU
    Trabalhador que leva celular da empresa para casa não tem direito automático a pagamento por sobreaviso e precisa provar que estava à disposição da empresa


    COMO ERA
    Alteração de jornada de trabalho insalubre podia ser acordada entre empregador e trabalhador

    COMO FICOU
    Alteração de jornada de trabalho insalubre precisa passar por perícia do Ministério do Trabalho


    COMO ERA
    Ente público era obrigado a arcar com débitos de empresa de terceirização de serviço que deixasse de cumprir compromissos trabalhistas

    COMO FICOU
    Ente público só é responsabilizado por falhas trabalhistas cometidas por empresa contratada para terceirização de serviço se ficar comprovado que houve negligência culposa do contratante


    COMO ERA
    O dissídio coletivo (decisão judicial para pacificar conflito entre empregador e trabalhador) durava um ano

    COMO FICOU
    O dissídio coletivo pode durar até quatro anos se não houver lei ou outro acordo que altere as bases da decisão judicial


    COMO ERA
    Tempo de locomoção do empregado da portaria da empresa até o local de trabalho que superar 10 minutos, em condução fornecida pelo empregador, vale como jornada de trabalho em algumas empresas

    COMO FICOU
    Tempo de locomoção do empregado da portaria da empresa até o local de trabalho que superar 10 minutos, em condução fornecida pelo empregador, vale como jornada de trabalho em todas as empresas


    COMO ERA
    TST não fazia audiências públicas para ouvir representantes da sociedade em temas polêmicos

    COMO FICOU
    Assim como o STF, o TST passa a fazer audiências públicas para ouvir sociedade em temas polêmicos


    25/05/2011 - 7h12
    Débora Zampier
    Repórter da Agência Brasil
    Edição: Graça Adjuto
    http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-25/trabalhadores-e-empregadores-devem-ficar-atentos-novas-determinacoes-do-tst









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