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    Repercussão da Campanha Salarial
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    08/06/2011

    Crédito Imagem:

    O jornal Agora tem noticiado as atividades da campanha salarial dos trabalhadores da saúde. Também publicada a versão do governo do estado.

    Na coluna do dia 03/06/11, a Secretaria da Saúde repercute sobre a proposta do governo de aumento no Prêmio de Incentivo (PI) de até R$ 39,00, que representa de 3% a 17% na gratificação e de 1% a 4,86% no salário total. Diz que é um reajuste médio de 12% sobre o PI “a pedido do Sindicato”.

    No dia 29 de abril, durante o ato dos trabalhadores da saúde e após meses buscando audiência com o secretário da saúde para tratar do aumento salarial, o Sindicato se dispôs a negociar aumento no PI diante do informe do secretário Cerri de que não há verba para aumento salarial.

    A verba, de onde sai o pagamento do PI, está sob gestão da Secretaria e até 30% dessa verba podem ser gastos com pessoal. Atualmente a Secretaria gasta 23%. Ou seja, há uma margem de 7%. Pelos cálculos do sindicato, a Secretaria poderia conceder um reajuste linear de R$ 230,00 no PI para todos os trabalhadores da saúde, incluindo dentistas, enfermeiros e médicos que estão fora da proposta indecorosa da secretaria.

    Na coluna do dia 06/06/11, o governo repercute através de nota ao jornal a decisão da assembleia dos trabalhadores da saúde de paralisação de 48 horas nos dias 15 e 16 de junho. A Secretaria diz que “vem dialogando com o SindSaúde-SP neste ano para buscar um entendimento em relação à pauta de reivindicações da categoria”. Ou seja, não apresentou nenhuma proposta concreta.

    Na coluna do dia 07/06/11, o governo diz que os aposentados deverão fazer parte do plano de cargos que está sendo preparado pelo órgão para todo o funcionalismo (da saúde) e o projeto está “em fase final de estudos”.

    A coluna destaca que o salário base dos aposentados não chega a R$ 500,00. A Secretaria rebate dizendo que a média de pagamento dos aposentados é de R$ 2.500,00 por causa das gratificações incorporadas.

    Para o Sindicato, a média salarial na Saúde pode até ser R$ 2.500,00, porém a maior parte dos funcionários, em especial os aposentados, recebe bem abaixo dessa média, confirmando as graves distorções salariais denunciadas pelo Sindicato. Uma maioria recebe muito pouco e uma minoria recebe muito acima da tal média.

    Sobre a reestruturação de cargos da saúde, o SindSaúde-SP pediu diversas alterações no projeto do governo. A Secretaria disse ao Sindicato que foram feitas, mas ainda não apresentou a íntegra do projeto alterado. O Sindicato quer que as incorreções da reestruturação da área administrativa aprovada em 2008 (Lei Complementar 1.080/08) não sejam repetidas na área técnica.

    Além do projeto de reestruturação do governo do estado não ser um plano de carreira, do ponto de vista salarial é insuficiente como foi a reestruturação da área administrativa. As gratificações foram incorporadas ao salário base e a gratificação executiva, resultando na época para os administrativos reajuste menor do que a inflação do período.

    Em assembleia geral no dia 03/06 os trabalhadores da saúde decidiram paralisação nos dias 15 e 16 de junho e nova assembleia no dia 17. O secretário da Saúde, Guido Cerri, já informou que pretende se reunir com o SindSaúde-SP antes da paralisação.

    Confira as notas do Agora
Jornal Agora junho2011pdf.pdf










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