O secretário de formação do SindSaúde-SP, Antonio Dechechi e o assessor de formação, Lucas Almeida participaram do lançamento do Projeto Formigueiro, uma iniciativa que tem como construtores a Central Única dos Trabalhadores, a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Mídia Ninja, o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), Rede Unida e Mobilis.

O Formigueiro é um projeto que retoma o processo de formação por meio dos educadores populares. A ideia é construir uma proposta atemporal e que possa ser utilizada em espaços como associações de bairro, igrejas e escolas. E não apenas para formar dirigentes sindicais.

Organizado por ciclos, terá quatro encontros em cada estação do ano. Na Primavera, época de florescer ideias, os debates tratarão do direito à educação, à saúde, ao transporte público e à moradia, cada um dos temas em um encontro.

Os textos que relacionam questões atuais como a ocupação das escolas e canções de artistas como Emicida (“8”, música que trata da resistência dos estudantes em São Paulo contra a reorganização escolar proposta pelo governador Geraldo Alckmin-PSDB/SP), contém ainda um roteiro autoexplicativo para orientar o educador popular na condução do processo.

Conforme explica a secretária de Formação da CUT, Rosane Bertotti, o objetivo é ‘perder o controle’ sobre o processo. “Se nós queremos construir unidade nos movimentos sociais, é necessária uma construção política unitária também. Se a CUT quer mudar o país, é importante que tenhamos uma proposta para além da Central Única dos Trabalhadores, que dialogue com as bases, com a massa, com os bairros, com o lugar onde vivem os trabalhadores. A ideia é que o projeto vá para além de nós e permita a construção de novos sujeitos na defesa dos direitos”, explicou.

O secretário de formação sindical, Antonio Dechechi, destacou a importância de um projeto formativo para transformação social. “O projeto permite a participação cidadã, abordando os principais temas políticos que envolvem a todos e a todas as trabalhadoras. Isso, para além das fronteiras do movimento sindical. Nos permite levar as experiências e vivencias em defesa do SUS, além de dialogar com outros setores sobre as necessidades do Brasil. Desde já, a secretaria de formação do SindSaúde se coloca à disposição para criar grupos de debates com a base. O objetivo é agregar multiplicadores que possam levar o ‘formigueiro’ para outras subsedes“, declarou.