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    Sindsaúde-SP se reúne com Secretaria da Saúde
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    26/04/2005

    Crédito Imagem:

    Dirigentes do Sindsaúde-SP se reuniram hoje, às 15 horas, com o coordenador de Recursos Humanos da Secretaria Estadual da Saúde, Paulo Seixas, para tratar das reivindicações da campanha salarial deste ano dos trabalhadores públicos da saúde no estado de São Paulo.
    O coordenador falou sobre alguns dos pontos de pauta.
    No caso do assédio moral, apesar de achar que é uma questão difícil de ser tratada, disse que tentará constituir uma comissão para tratar do assunto.
    Com relação ao reajuste salarial de 25%, adiantou que está fora de cogitação. De forma vaga, deixou no ar que talvez seja possível trabalhar com algum índice relativo à inflação do último ano.
    Sobre a questão do emprego, disse que a Secretaria da Saúde irá prorrogar o concurso de setembro de 2003 por mais dois anos. Até agora foram convocados 1.900 novos funcionários concursados e em maio serão chamados mais médicos. Nos locais onde houver problemas, farão contratos emergenciais.
    O coordenador não apresentou nenhuma proposta concreta. Informou apenas que se reunirá com a Casa Civil na próxima semana para discutir a pauta de reivindicações e não foi agendada nenhuma reunião com o Sindsaúde-SP.
    A pauta foi entregue ao governo Alckmin no dia 23 de março e até o momento não houve resposta. No dia 8 de abril, aconteceu a primeira Assembléia Geral com trabalhadores de todas as regiões do estado que reforçaram o descontentamento diante da atual situação da saúde, sem condições de trabalho e atendimento à população, além da indignação com o aumento do prêmio de incentivo apenas para chefias e cargos de confiança concedido em fevereiro.
    Apesar de o governo estadual não ter divulgado oficialmente os critérios nem a tabela dos aumentos do prêmio de incentivo, o Sindsaúde-SP obteve a tabela de valores e constatou aumentos de 11% a 370% exclusivos para chefias e cargos de confiança concedidos em fevereiro.
    Essa medida aprofundou a revolta da categoria que vem promovendo uma série de atividades para debater e organizar a mobilização em todo o estado, como reuniões e assembléias regionais, atos públicos, distribuição de carta aberta à população e um Abaixo-Assinado contra o Assédio Moral e pela Liberdade de Organização Sindical dos Trabalhadores Públicos da Saúde.
    Fortalecendo a campanha salarial dos trabalhadores públicos da saúde, a CUT-SP lançou no dia 12 de abril na Assembléia Legislativa a campanha salarial unificada dos trabalhadores públicos estaduais, representando 19 entidades sindicais incluindo o Sindsaúde-SP. Na ocasião o PT fez uma apresentação sobre o orçamento do estado, expondo os resultados inócuos do saneamento realizado pelo governo estadual e as conseqüências negativas para os serviços públicos prestados à população, incluindo a redução de recursos destinados aos municípios, educação, saúde e a desvalorização dos recursos humanos.
    De 25 a 29 de abril, cópia do abaixo-assinado está sendo entregue em diversos órgãos e entidades públicos em todo o estado. Na capital, dirigentes do Sindsaúde-SP entregaram o documento para a Delegacia Regional do Trabalho, no dia 25 de abril. Também entregarão no Ministério Público do Trabalho e na OAB-SP, entre outras entidades. No dia 28 de abril, às 14 horas, o Sindsaúde-SP faz a entrega à Assembléia Legislativa de São Paulo.
    O fim do assédio moral é um dos 10 pontos da pauta de reivindicações, entregue pelo Sindsaúde-SP ao governo estadual no dia 23 de março e até o momento sem nenhuma resposta.
    Os relatos de perseguições políticas, agressões verbais e humilhações sofridas por trabalhadores da saúde bem como a revolta pelos baixos salários e péssimas condições de trabalho e atendimento à população ocuparam grande espaço entre os temas debatidos em todas as reuniões e assembléias preparatórias da campanha salarial. Apesar de ser um governo do PSDB, na gestão Alckmin, houve crescimento significativo da truculência nas relações de trabalho e precarização da área da saúde pública.
    Dentro do calendário de atividades da Campanha Salarial, o Sindsaúde-SP programou reuniões, assembléias e plenárias nas diversas regiões do estado para debater e organizar a mobilização da categoria. Na capital, haverá reunião dos delegados sindicais de base das diversas regiões, na sede do Sindsaúde-SP, dia 27 de abril, a partir das 10 horas.
    Os encaminhamentos de todas essas reuniões serão levados e debatidos na Assembléia Geral do dia 6 de maio, em local a ser definido.
    A pauta de reivindicações:
    - Fim do assédio moral
    - Reajuste salarial de 25%
    - Jornada de 30 horas semanais para todos
    - Plano de carreira e incorporação das gratificações
    - Aumento do Vale-Refeição de R$ 4,00 para R$ 10,00
    - Manutenção do emprego e contratações através de concurso público
    - Melhoria do atendimento no Iamspe
    - Prêmio de Incentivo para os trabalhadores municipalizados, do Hospital das Clínicas de São Paulo e Ribeirão Preto e do Instituto Dante Pazzanese


    Programação da Campanha Salarial na capital

    Reunião com a Coordenadoria de Recursos Humanos/SES
    Data: 26 de abril
    Horário: 15 horas
    Local: Coordenadoria de Recursos Humanos/SES
    Endereço: Dr. Arnaldo, 351 – 2º andar

    Reunião das Comissões Sindicais de Base do Sindsaúde-SP na capital
    Data: 27 de abril
    Horário: 10 horas
    Local: sede central do Sindsaúde-SP
    Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 119 – Pinheiros São Paulo

    Entrega do abaixo-assinado contra o assédio moral para a Assembléia Legislativa de São Paulo
    Data: 28 de abril
    Horário: 14 horas
    Local: Assembléia Legislativa
    Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - São Paulo

    Assembléia Geral
    Data: 6 de maio
    Horário e Local: a definir.









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