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    Em Mogi, mudança no horário de trabalho
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    02/06/2005

    Crédito Imagem:

    Desde 1º de Maio, de maneira arbitrária e autoritária, a direção do Hospital Arnaldo Pezzuti Cavalcanti mudou o horário de trabalho dos funcionários sem consulta prévia e sem levar em consideração as peculiaridades do local de trabalho.
    O hospital fica em área de difícil acesso, afastada da cidade e sem transporte coletivo regular. O ônibus que faz o trajeto hospital-cidade circula apenas nos horários de entrada e saída dos funcionários. Qualquer atraso significa horas de espera por outro ônibus.
    Com a mudança, a apontadoria foi centralizada, gerando tumulto no horário de entrada e saída do trabalho. Os funcionários enfrentam filas para assinar o ponto, além do tempo que gastam entre apontadoria e seu setor
    Também perderam direito à refeição, apesar de a distância entre o hospital e a cidade e a escassez de transporte os obrigarem a ficar horas em trânsito além do período de trabalho. Sem contar os transtornos na vida pessoal que estava planejada em função do horário de trabalho anterior.
    Frente à arbitrariedade da medida, os funcionários realizaram diversas reuniões, fizeram denúncias à imprensa e decidiram por uma paralisação contra essa determinação.
    Sem se intimidar com a ameaça da direção do hospital de corte de salário, os funcionários fizeram uma paralisação no dia 8 de maio.
    Então, no dia 18 de maio, a Diretoria Regional de Saúde de Mogi das Cruzes comunicou providências para atenuar o impacto da mudança de horário: 1. o hospital solicitou à Prefeitura de Mogi mais um ônibus na linha que serve ao hospital no horário de pico; 2. haverá um local para lanche; 3. a apontadoria deverá buscar uma solução alternativa junto às chefias para os problemas surgidos com a centralização.
    No entanto, a principal medida foi a retomada da Mesa de Negociação entre Sindsaúde-SP e a Diretoria Regional de Saúde, possibilitando a discussão dos conflitos e das reivindicações dos funcionários, buscando soluções consensuais e evitando o confronto que traz transtornos tanto a chefias e trabalhadores quanto aos usuários dos serviços públicos.









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