CUT e centrais entregam no Congresso e no Senado abaixo-assinado pela redução da jornada
Autor: CUT
04/06/2008
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A CUT marcou presença no Congresso Nacional nesta terça-feira (3), junto com as centrais sindicais, para a entrega do abaixo-assinado pela Redução da Jornada de Trabalho, sem redução de salários – em defesa das 40 horas semanais. A campanha nacional conjunta foi iniciada em janeiro e ultrapassou 1,5 milhão de assinaturas, atingindo assim a quantidade proposta pela campanha.
Dirigentes da CUT Nacional, centenas de lideranças e militantes CUTistas, representando os mais diversos ramos e categorias, lotaram o auditório Ulisses Guimarães, em defesa da PEC 393/01, durante sessão da chamada Comissão Geral, ocorrida no período da manhã.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), abriu a palavra aos presidentes das centrais, que fizeram pronunciamentos ao plenário pedindo que votem com a classe trabalhadora pelas 40 horas.
O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, durante sua fala reiterou que “o crescimento e o desenvolvimento do país estão atrelados às melhores condições de trabalho e de vida, e a Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas é fator fundamental para isso, já que significa qualidade de vida – dando ao trabalhador e à trabalhadora mais tempo para o convívio familiar e social, mais tempo para o lazer, para o estudo e para a qualificação – o que beneficia toda a sociedade”.
No plenário, vários deputados pronunciaram-se a favor da Redução da Jornada, reivindicação conjunta das centrais sindicais. Chinaglia declarou às entidades presentes que haverá um esforço da casa para que as negociações entre governo, trabalhadores e empresários se iniciem na semana que vem.
A agenda em Brasília continuou no período da tarde. Às 16h00 as centrais sindicais entregaram os abaixo-assinados ao presidente do Senado Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). Segundo o senador, o assunto terá a prioridade devida no Senado, e se comprometeu publicamente com os sindicalistas a colocar o tema em votação após o destrancamento da pauta – travada por seis Medidas Provisórias.
“Vamos iniciar agora uma campanha permanente para acompanhamento dos projetos importantes que estão na pauta do trabalhador – a redução da jornada e a ratificação das convenções 151 e 158 da OIT”, finaliza Artur.
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