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    Plano SP muda para fase de transição a partir de domingo
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    16/04/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Mesmo que a pandemia esteja vivendo um de seus piores momentos no Brasil, com recordes diários de mortos, o governador João Doria Jr. decidiu ceder à pressão do empresariado para afrouxar parte das regras atualmente em vigor no estado de São Paulo. Nesta sexta-feira (16), foram anunciadas mudanças no Plano São Paulo.

    A partir de domingo (18), o estado começa uma fase de transição, com regras das fases vermelha e laranja para funcionamento de atividades econômicas. A flexibilização permitirá a reabertura do comércio (das 11h às 19h) e a liberação de missas e cultos religiosos.

    O anúncio foi feito pelo vice-governador Rodrigo Garcia. A fase de transição, segundo ele, será feita de modo escalonado, ou seja, novas regras entram vigor no dia 24, quando ocorrerá a reabertura de restaurantes, salões de beleza e academias, com no máximo 25% de ocupação de público. Por outro lado, o funcionamento de bares continua proibido.

    Como vai ser

    A partir de domingo (18):

    - O comércio pode funcionar das 11h às 19h, mas com capacidade máxima de 25% de ocupação;

    - Missas e cultos podem ser realizados, mas respeitando os protocolos sanitários.

    De 24 a 30 de abril:

    - Restaurantes e similares; salões de beleza e barbearias; parques (sem horário informado) e atividades culturais. Horário de funcionamento: das 11h às 19h, com limite de 25% de ocupação;

    - Academias, das 7h às 11h e das 15h às 19h, também com 25% de ocupação máxima.

    Ainda seguem as recomendações em vigor na fase vermelha: teletrabalho, escalonamento de horários alternados para entrada de funcionários dos setores de serviços, comércio e indústria; e toque de recolher das 20h às 5h.

    Abril difícil

    Nesta semana, boletim extraordinário da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pontuou que abril deve ser um mês tão trágico quanto março para a pandemia de Covid-19. Os pesquisadores da fundação também indicam que só vacinar não basta: é preciso manter as medidas de distanciamento físico.

    Ainda assim, o governador João Doria estipulou, dentro do Plano São Paulo, a volta às aulas presenciais nas escolas públicas do estado no último dia 12, deixando a cargo dos pais e responsáveis se querem enviar crianças e adolescentes às escolas.

    Contudo, professores e demais trabalhadores, tanto das redes pública estadual quanto da municipal de ensino permanecem mobilizados, e só não voltaram à sala de aula devido à força de uma decisão judicial, em vigor desde o início de março.

    Esta semana, inclusive, o SindSaúde-SP elaborou uma nota de apoio à paralisação dos trabalhadores da educação pública municipal e estadual, que querem garantia de vacina para todos antes de retornarem às aulas presenciais.










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