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    Trabalhadores(as) do serviço público realizam ato em defesa do Iamspe nesta 5ª
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    22/11/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    As trabalhadoras e os trabalhadores do serviço público de todo o estado de São Paulo farão um grande ato em defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) na próxima quinta-feira (25), a partir das 10h, em frente ao prédio da Administração (Av. Ibirapuera, 981, São Paulo – SP).

     

    Os trabalhadores reivindicam melhoria no atendimento para todos, com redução das filas para consulta e cirurgias e com ativação de 100% da capacidade de atendimento do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Além disso, os trabalhadores são contra a desativação dos serviços já prestados no hospital e exigem abertura de concurso público para a contratação de novos profissionais.

     

    O Iamspe enfrenta uma perda significativa de profissionais, problema que foi acentuado nos últimos cinco anos. Nesse período, 1.199 trabalhadores foram desligados do quadro de funcionários, enquanto apenas 585 foram admitidos. Com base nesses dados, o déficit é de 614 trabalhadores, mas se levar em consideração a alta demanda dos cerca de 1,5 milhão de pessoas credenciadas ao instituto, esse déficit é muito maior.

     

    De janeiro a setembro deste ano, 169 profissionais se desligaram e houve apenas 4 admissões. Esse gargalo no quadro de trabalhadores ameaça o pleno funcionamento do hospital. Faltam mais de 350 médicos no Iamspe, sendo que, há 12 meses, só no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) faltavam 238.

     

    Os trabalhadores e trabalhadoras do Iamspe também reivindicam melhores condições de trabalho e salariais para os profissionais que nele atuam, pois estão sobrecarregados e enfrentam o achatamento de suas remunerações. Os agentes técnicos de saúde (como nutricionistas, psicólogos, terapeuta ocupacional, assistente social, entre outros profissionais), por exemplo, recebem um prêmio de incentivo 54,37% menor (R$ 600 reais) que os trabalhadores da saúde contratados pela Administração direta (R$ 1.315).

     

    “No fim das contas, todos os trabalhadores e as trabalhadoras do Iamspe enfrentam grandes perdas salariais”, ressalta Regina Bueno, secretária de Assuntos Jurídicos do SindSaúde-SP e trabalhadora do HSPE.

     

    Essa realidade tem determinado a deterioração e até mesmo o sucateamento de serviços médicos, de enfermagem, laboratoriais e de imagem, com a consequente terceirização de serviços até então realizados pelo HSPE. Os trabalhadores do instituto questionam o fato de ter dinheiro para terceirizar o serviço, mas não ter para aumentar os salários dos trabalhadores que há anos se dedicam em cuidar de todo o funcionalismo estadual.  










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