A Central Única dos Trabalhadores (CUT) implementou, neste segundo semestre, o projeto Brigadas Digitais, iniciativa que pretende contribuir para combater a disseminação de notícias falsas (fake news), ajudando, dessa forma, a tornar o ambiente político o mais saudável possível durante as eleições presidenciais de 2022.

O projeto ganhou corpo durante a pandemia de Covid-19, ocasião em que a proliferação de notícias falsas acerca da pior crise sanitária em cem anos e, especialmente, em relação à vacina, provocou mortes e muita desinformação.

Lembrando que o próprio governo federal, na figura do presidente Jair Bolsonaro, além de seus apoiadores, está entre os principais fomentadores de fake news, piorando ainda mais o cenário. Isso porque, quando notícias falsas e desinformação partem de figuras de autoridade, as pessoas se sentem mais impelidas a acreditar.

Projeto

Por meio do projeto Brigadas Digitais da CUT, tem-se formado uma rede de militantes em todo o país, cuja tarefa será combater discursos abusivos, distorcidos e mentirosos de políticos e redes sociais fomentadoras de fake news e desinformação.

Lembrando que esse tipo de conteúdo espalhado nas redes sociais foi um dos fatores decisivos para o resultado das eleições de 2018.

Somado ao projeto da CUT, tramita na Câmara dos Deputados uma proposta para criminalizar as notícias falsas. O Supremo Tribunal Federal (STF) também abriu investigação para apurar redes de notícias falsas no país.

O SindSaúde-SP, parceiro da CUT, apoia a iniciativa e também pretende contribuir, por meio de seu site e redes sociais, notícias oriundas de fontes seguras para tornar o debate mais limpo e verdadeiro nas eleições de 2022.

Com informações da CUT.