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    Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que 11,3% dos brasileiros sofrem de depressão
    Autor: SindSaúde-SP
    25/04/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e divulgada na semana passada mostra que 11,3% dos brasileiros relatam um diagnóstico de depressão. O percentual é bem acima da média apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o país, que é de 5,3%. O que o levantamento não deixa claro é se o número cresceu porque mais brasileiros, devido à pandemia de Covid-19, estão buscando mais tratamento médico.

     

    O levantamento foi feito por meio da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que é um levantamento anual sobre saúde nas capitais. É a primeira vez que ele traz números da depressão.

     

    Entre as capitais pesquisadas, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, apresentou o maior porcentual, de 17,5%, enquanto Belém, capital do Pará, apontou 7,2% de pessoas com diagnóstico da doença.

     

    As mulheres também são as que mais sofrem de depressão, segundo o estudo. Enquanto 14,7% delas sofrem da doença, 7,3% dos homens foram diagnosticados. A apuração não apontou diferenças entre as faixas etárias atingidas.

     

    Outro dado importante apurado é que há mais pessoas no país com depressão do que com diabetes (9,1%).

     

    Resultado esperado

    De acordo com o coordenador do estudo, Rafael Moreira Claro, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), já havia sinais de que a doença estava aumentando entre os brasileiros. “A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 registrou que 10% da população tinha um diagnóstico médico de depressão, ante 7,6% na pesquisa anterior, de 2013; aumento de 5 milhões de pessoas”, disse.

     

    Os pesquisadores acreditam que o número expressivo de diagnósticos está agora relacionado à pandemia de Covid-19, pois outra pesquisa, feita pela Universidade Estadual do Rio (UERJ), em 2020, sobre o impacto da pandemia, revelou que o porcentual de casos tinha passado de 4,2% para 8% nos primeiros meses da crise no País.

     

    Por isso, eles acreditam que, dois anos após a pandemia, não chega a surpreender que o quadro tenha piorado.

     

    Com informações do Jornal de Brasília

     










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