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    Nenhuma morte de crianças e adolescentes foi causada por imunizantes contra a Covid-19 no país
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    28/04/2022

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    Vacinas contra a Covid-19 não provocaram nenhuma morte de crianças e adolescentes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, publicados em reportagem de Carlos Madeiro, do portal de notícias “UOL”. O ministério investigou 38 óbitos dessas faixas etárias que poderiam estar associados a efeitos dos imunizantes, concluindo que nenhum deles ocorreu em decorrência das vacinas.

     

    Os dados constam do boletim epidemiológico especial do Ministério da Saúde. A imunização de adolescentes foi aprovada em 11 de junho de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que liberou a vacina da Pfizer para a faixa etária de 12 a 17 anos. Já para as crianças de 5 e 11 anos, a imunização foi autorizada em dezembro do ano passado.

     

    Do início da vacinação até 12 de março, o MS recebeu notificação de 3.463 casos de eventos adversos de vacinas para esses grupos da população, dos quais 38 resultaram em óbitos, sendo 36 relacionados à Pfizer e dois à CoronaVac. A partir daí, os casos foram analisados para verificar se tinham sido provocados pelos imunizantes.

     

    Resultado

    A média de idade dos falecidos era de 13 anos, com a mesma proporção entre os sexos. A investigação observou que algumas das mortes ocorreram em um intervalo superior aos efeitos adversos da vacina, que é de, em média, 30 dias entre a dose e o registro de óbito.

     

    De acordo com a reportagem, o documento apontou que “quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de evento adverso".

     

    A partir do resultado negativo, os óbitos foram classificados como: reações coincidentes ou inconsistentes (23); inclassificáveis devido à necessidade de informações (13); dados conflitantes em relação à causalidade (2).

     

    Para especialistas, o resultado da investigação comprova que a vacinação para esse grupo da população é eficaz e segura.

     

    Lembrando que o início da vacinação de crianças e adolescentes foi pautada por muita polêmica e desinformação espalhada por membros do próprio governo federal, gerando muita insegurança em pais e mães. Além disso, o Ministério da Saúde demorou para comprar vacinas, atrasando o início da imunização que já havia sido autorizada pela Anvisa.

     

    Com informações do UOL










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