Um Sindicato ainda mais perto da base
Sindicato unido e forte
desde 1989


    Um Sindicato ainda mais perto da base
    Autor: Editorial SindSaúde-SP
    12/11/2021

    Após ter empreendido grande resistência contra a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 26, agora Lei 1.361, de 21 de outubro de 2021, o SindSaúde-SP tem se voltado para sua base no sentido de esclarecer os impactos que a nova reforma administrativa do governo estadual terá em todo o funcionalismo público.

     

    Infelizmente, a despeito de toda a luta, o projeto foi aprovado pois o governo conta com maioria na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). E, agora, em vez de amargar a derrota, os dirigentes da entidade deram início a um importante trabalho político na base. Afinal, 2022 é ano eleitoral e se torna essencial conscientizar as trabalhadoras e trabalhadores de que, se não conseguiram ter força para barrar o projeto na tramitação, é importante que barrem nas eleições aqueles(as) que votaram contra seus direitos.

     

    É corriqueiro que, em momentos históricos como o que vivemos, os detentores do poder se aproveitem da distração do povo para passarem projetos impopulares. Como os profissionais de saúde estavam “distraídos” cuidando de milhões de brasileiros padecendo ou morrendo de Covid-19, incluindo pessoas de seus círculos afetivos, o governo estadual aproveitou a deixa para impulsionar o seu projeto de derrubada de direitos e benefícios.

     

    Nesse efeito dominó, foram lançados na vala direitos importantíssimos e duramente conquistados, além de extintas autarquias que fazem um trabalho importantíssimo no estado, como a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), que deve dar lugar a um puxadinho da Secretaria de Estado da Saúde.

     

    Desde que foi aprovada a “deforma” trabalhista no governo de Michel Temer, grande parte das entidades sindicais do país começaram a sangrar. Juntamente às vagas de empregos que a “deforma” prometia criar e não criou, as bases da organização sindical também começaram a sangrar e ruir.

     

    Atento a esse movimento e cioso de seu papel político para não deixar o(a) trabalhador(a) desprotegido(a), o SindSaúde-SP, historicamente um dos maiores e mais importantes sindicatos deste país, sabe da importância de conscientizar sua base de trabalhadores(as) sobre o projeto que está em curso, em todas as esferas de governo.

     

    Dirigentes da entidade em todo o estado de São Paulo têm realizado assembleias com as trabalhadoras e trabalhadores para ouvi-los, informá-los e, mais importante, conscientizá-los de que, ainda que a pandemia não tenha acabado, é importante “ter um olho no peixe e outro no gato”.

     

    No próximo ano, muitos daqueles que votaram contra as trabalhadoras e trabalhadores da saúde pública do estado vão tentar se reeleger, ou ainda, vão tentar colocar seus afilhados políticos. As eleições de 2022 serão, então, a chance que as trabalhadoras e trabalhadores terão de não deixar voltar quem votou contra seus direitos e empregos.