Artigo
Hoje, 28 de junho, é Dia do Orgulho LGBTQIA+, e, para tratar sobre o assunto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade à qual o SindSaúde-SP é filiado, lançou a cartilha “Inclusão e Direitos LGBTQIA+: Não se limite a levantar a bandeira do arco-íris durante o mês de junho”, na qual aborda desde a origem da celebração desta data, o que significa cada uma das letras da sigla, até questões relacionadas aos direitos dessa população (clique aqui para ler a cartilha na íntegra).
O documento é uma importante ferramenta de luta e de orientação para a população LGBTQIA+, mas também serve como material educativo para as pessoas heterossexuais e cisgêneros (pessoas que se identificam com o gênero que lhe foi atribuído no momento do nascimento) que ainda precisam se apropriar mais do debate. Precisamos compreender as diversidades em suas múltiplas formas de expressão e de identidade de gênero, bem como as diferentes orientações sexuais e afetivas das pessoas, para que possamos romper preconceitos e construir uma sociedade com igualdade de oportunidades para todas, todos e todes.
Nós, enquanto direção do SindSaúde-SP, entidade sindical que luta por direitos dos(as) trabalhadores(as) da saúde do estado e por mais justiça social, estamos juntos com a população LGBTQIA+ no combate à discriminação e em busca de equidade, seja no ambiente de trabalho ou em qualquer outro espaço da sociedade. Esta é uma causa que converge com as pautas históricas do nosso sindicato, que sempre combateu todas as formas de opressão contra a classe trabalhadora, especialmente dentro da nossa categoria, que traz em si todas as cores da diversidade.
É por isso que participamos, no dia 19 de junho, da 26ª Parada do Orgulho LGBTQIA+, que trouxe a representatividade nas eleições com o tema central da marcha: “Vote com orgulho – por uma política que representa”, chamando atenção para a responsabilidade do voto nesta conjuntura desafiadora que estamos vivendo. Os direitos sociais e os valores democráticos precisam ser resgatados, e este é o momento para fazermos este debate com toda a sociedade, trazendo à tona a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores LGBTQIA+ que atuam na saúde pública nas mais variadas funções e localidades.
*Renata Scaquetti, secretária de Igualdade de Oportunidades