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A direção do SindSaúde-SP cobra severa resposta aos seis estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) que mostraram as genitálias e promoveram atos obscenos durante uma partida de vôlei feminino em torneio universitário em São Carlos, interior de São Paulo.
Os alunos que integravam o time de futsal da universidade e promoveram a lamentável ação entre os dias 28 de abril e 1º de maio, foram expulsos, mas isso não é o suficiente para responsabilizar quem realiza atitudes como essa.
A única forma de frear atos machistas e misóginos é por meio da aplicação de punições exemplares que se tornem referência a todos aqueles que, com base na impunidade, levem adiante posturas desrespeitosas contra as mulheres.
Com uma base formada por mais de 70% de trabalhadoras, o SindSaúde-SP espera que medidas legais sejam adotadas para que a sociedade não naturalize a violência. Especialmente quando parte de profissionais da saúde que virão a zelar pela vida e desde cedo deveriam passar por um processo de formação no qual a ética prevaleça.
* Cleonice Ribeiro é presidenta do SindSaúde-SP